Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Acessos
Links relacionados
- Similares em SciELO
Compartilhar
Análise Social
versão impressa ISSN 0003-2573
Resumo
FLORENTINO, Manolo e AMANTINO, Marcia. Fugas, quilombos e fujões nas Américas (séculos XVI-XIX). Anál. Social [online]. 2012, n.203, pp.236-267. ISSN 0003-2573.
O presente trabalho parte da constatação da natureza relativamente anódina dos estudos acerca dos quilombos em sociedades escravistas nas Américas, os quais não raro juntam numa única categoria (quilombos, cumbes, palenques, mainels, etc.) estruturas que podiam englobar menos de uma dezena de fugitivos e durar semanas ou meses, ou, como no caso de Palmares, congregar até 11 mil quilombolas e persistir por quase um século. Semelhante anomalia conceptual revela a falta de taxonomias que encarem os quilombos como estruturas efetivamente históricas que podiam circunscrever-se a meras hordas, ou evoluir para a condição de comunidades autossustentáveis, capazes de se autorreproduzirem económica e demograficamente por longos períodos.
Palavras-chave : quilombos; fugas; América; escravismo.