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Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia

versão impressa ISSN 0430-5027

Resumo

LOPES, António; CORREIA, Ezequiel; NASCIMENTO, Judite M. Do  e  CANARIO, Paulo. Avaliação do bioclima urbano e do conforto térmico da Praia (Cabo Verde). Finisterra [online]. 2014, n.98, pp.33-48. ISSN 0430-5027.

A população da cidade da Praia aumentou de 90 000 habitantes, em 2000, para 132 300 em 2012. Localizada no litoral meridional da ilha de Santiago, Praia regista todo o ano valores elevados de humidade, e temperatura média superior a 22ºC. O período mais quente do ano, entre Julho e Outubro, coincide com a estação das chuvas. De acordo com o “Plano nacional de adapta ção às Mudanças Climáticas de Cabo Verde”, a temperatura do ar aumentou cerca de 1ºC na região, nos últimos 15 anos admitindo-se uma subida da temperatura média anual entre 0,7oC e 2,5oC até 2060. Prevê-se, assim, que ao longo deste século se degradem as condições de conforto bioclimático, particularmente nas áreas urbanas. Os principais objectivos deste estudo são: i) fazer uma primeira avaliação das condições bioclimáticas e do conforto humano na cidade da Praia; ii) determinar os principais factores microclimáticos e de morfologia urbana, que incrementam as situações de stress térmico no bairro do Palmarejo, na parte ocidental da cidade, escolhido para este estudo microclimático. No período mais quente e húmido do ano ocorrem predominantemente as situações de stress térmico “quente e muito quente” (PET> 29ºC), ao passo que o resto do ano é considerado “confortável” ou “ligeiramente quente” (18ºC <PET <29 ºC). No interior do bairro do Palmarejo, o stress térmico em dias quentes pode ser mais acentuado nas ruas bem expostas à radia ção solar directa e naquelas onde a ventilação é fraca, normalmente perpendiculares ao vento dominante de nordeste-alíseo (PET> 40ºC).

Palavras-chave : Bioclimatologia urbana; padrões térmicos; stress térmico; PET; Praia; Cabo Verde.

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