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Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia

versão impressa ISSN 0430-5027

Resumo

PICARRA, Maria do Carmo. A balada do mar salgado: viagem filmada por paisagens sem homens. Finisterra [online]. 2015, n.100, pp.143-153. ISSN 0430-5027.  https://doi.org/10.18055/Finis7872.

Neste artigo procuro analisar porque é que o filme I Cruzeiro de Férias às Colónias Ocidentais, encomendado ao prestigiado fotógrafo de arte San Payo para registar o “primeiro cruzeiro de soberania” organizado pela agência Geral das Colónias, foi projectado uma única vez durante o estado novo. Filme de viagens, um subgénero do cinema colonial de propaganda, é uma das primeiras obras de propaganda oficial com a qual se pretende projectar a ideia de que “Portugal não é um país pequeno”: (re)construir o país através de um novo mapa do império, portanto. Filme-sintoma de uma “cultura de mobilidade”, identificada por Jean Brunhes, quer atestar o domínio do espaço imperial através das novas tecnologias da comunicação. Inconsciente desse fenómeno, da aceleração, ter á sido vítima da desintegração do olhar sobre o quotidiano das colónias? Ter-lhe-á faltado, para cumprir o desígnio de projectar a grandeza da nação, um movimento, mais íntimo, da contemplação para a compaixão (Orlando Ribeiro)?

Palavras-chave : Cinema colonial; mapa imperial; nação; filme de viagens; propaganda.

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