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Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia

versão impressa ISSN 0430-5027

Resumo

SARMENTO, João. A estética das ruínas: fracasso, decadência, planeamento e pobreza. Finisterra [online]. 2018, n.109, pp.171-175. ISSN 0430-5027.  https://doi.org/10.18055/Finis11806.

As ruínas têm múltiplas formas e resultam de numerosas e diversas interações humanas e não-humanas. Reconhecer o seu lugar e aparência, considerar as suas configurações espaciais, avaliar hierarquias, padrões e significados, e desvendar seu 'desempenho', papel, efeito e ausências, é fundamental para uma articulação crítica e significativa com as políticas, gramáticas e poder produtivo das substâncias em jogo. As ruínas são locais materiais que animam novas possibilidades de vida: devem ser percebidas como dinâmicas e relacionais, como intersticiais, como locais de pluralidade, plasticidade, desmantelando e desestabilizando o poder infinito da auto-invenção. O argumento de Schönle (2006, p. 652) de que "não podemos deixar as ruínas em paz e deixá-las simplesmente existir na sua materialidade muda" orienta os quatro exemplos seguintes. Enquanto as ruínas representam desafios para os planeadores e para os políticos, constituindo ameaças e oportunidades, elas apontam para a decadência, o fracasso, a perda, a beleza, a mudança e o prazer.

Palavras-chave : Ruínas; estética; performance; possibilidades.

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