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Revista Diacrítica

versão impressa ISSN 0807-8967

Resumo

ABREU, Georgina. Charles Dickens e a Tradição do Radicalismo Popular. Diacrítica [online]. 2012, vol.26, n.2, pp.420-431. ISSN 0807-8967.

Poder-se-á dizer que Charles Dickens foi um escritor radical? Esta questão tem sido alvo de alguma reflexão crítica. Na sua obra de 2007 Dickens and the Popular Radical Imagination Sally Ledger, por exemplo, defende que Dickens se inspirou nas tradições da sátira radical e do melodrama popular, e traça a influência de radicais do período da Regência nos seus romances, de William Hone a William Cobbett. Porém, no presente texto defendo que os romances de Dickens estão longe de poderem ser considerados descendentes da tradição popular radical quer satírica, quer melodramática. Apesar da capacidade de observação e imaginação, bem como das suas opiniões liberais e preocupações reformistas, não existe na obra de Dickens a atitude confrontacional, mesmo contra cultural, e a exploração deleitada do ridículo para com os detentores do poder que caracterizam os textos de autores radicais do período da Regência, tais como William Hone e William Cobbett.

Palavras-chave : radical; radicalismo popular; confrontacional; contra cultural.

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