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Revista Diacrítica

versão impressa ISSN 0807-8967

Resumo

LAVRADOR, Benvinda. Masculino/ feminino: mitos e utopias em Yara, a virgem da Babilónia. Diacrítica [online]. 2012, vol.26, n.3, pp.151-162. ISSN 0807-8967.

A configuração simbólica do romance Yara, a virgem da Babilónia (2008), do moçambicano Adelino Timóteo, se constrói entre a dimensão mítica e humana de uma figura feminina e o drama existencial de um homem. Oriundas de continentes distantes, vítimas da guerra ou da miséria, as duas personagens principais se cruzam na Beira, microcosmos da nação moçambicana. No confronto dos mundos masculino e feminino, entre sonho e realidade, se desconstroem mitos e se forjam novos ideais que subvertem os tradicionais conceitos de amor e idade bem como os da sexualidade e da virgindade. Mas, a busca utópica do amor em cada uma das personagem e a falha dos ideais remete para o fim do mito de uma nova e próspera nação que, após a euforia da independência, caiu na apatia e na inércia.

Palavras-chave : Moçambique; romance; feminismo; mito; utopia.

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