SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.27 issue2Physis and nomos: The nature of equality in popper’s and strauss’ readings of PlatoSome curious cases against cognitive human enhancement author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Journal

Article

Indicators

Related links

  • Have no similar articlesSimilars in SciELO

Share


Revista Diacrítica

Print version ISSN 0807-8967

Abstract

IMBRISEVIC, Miroslav. Carlos nino's conception of consent in crime. Diacrítica [online]. 2013, vol.27, n.2, pp.103-124. ISSN 0807-8967.

Neste artigo discuto a natureza do consentimento, em geral, e como se aplica à teoria consensual da punição de Carlos Nino. Para Nino o consentimento do criminoso para mudar seu status jurídico-normativo é uma forma de consentimento implícito. Distingo três tipos de consentimento implícito: 1) o que se baseia numa convenção operativa (ou seja, o consentimento tácito); 2) aquele em que não há convenção operativa; 3) o “consentimento directo” às consequências jurídico-normativos de um acto proscrito - este é o tipo de consentimento que Nino emprega. Defendo que a concepção de Nino de consentimento no crime exibe muitas características comuns de consentimento quotidiano, o que justifica que seja classificado como uma forma de consentimento (implícita). Assim, Nino tem razão ao afirmar que o consentimento do crime é semelhante ao consentimento dos contratos e ao consentimento para assumir um risco em direito penal.

Keywords : Carlos Nino; consentimento; crime; punição.

        · abstract in English     · text in English     · English ( pdf )