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Silva Lusitana

versão impressa ISSN 0870-6352

Resumo

BRITO, Gina; JARDIM, Roberto; SANTO, Conceição  e  COELHO, Celeste. Micropropagação de uma Espécie Autóctone de Porto Santo como Estratégia de Combate à Desertificação: Exemplo da Oliveira-Brava. Silva Lus. [online]. 2007, vol.15, n.2, pp.229-247. ISSN 0870-6352.

A micropropagação de plantas lenhosas é particularmente vantajosa quando integrada em estratégias de combate à desertificação e protecção de espécies autóctones, pois permite simultaneamente a preservação de germoplasma em risco e a multiplicação em larga escala de indivíduos. Descrevemos aqui um protocolo de micropropagação e aclimatização de oliveira- brava à Ilha de Porto Santo que permite, a curto prazo, a sua integração em programas de repovoamento em curso. Para o efeito, colheram-se amostras, dos poucos indivíduos existentes no Arquipélago da Madeira, de Olea maderensis (oliveira-brava) e desenvolveu-se um projecto sobre preservação e propagação desses indivíduos utilizando o meio OM modificado (enriquecido em Fe, Mg e Mn) e suplementado com zeatina. As plantas micropropagadas foram aclimatadas à estufa e posteriormente às condições de Porto Santo, com uma taxa de sobrevivência superior a 90%. O protocolo de micropropagação/aclimatização desenvolvido permite transferir plantas em larga escala para a ilha. Estas apresentam um bom comportamento traduzido por uma taxa de alongamento médio de 4,76 cm/mês. A análise de parâmetros de eficiência fotossintética, conteúdo clorofilino, integridade membranar e conteúdo hídrico mostram que estas plantas não estão sob stress. Os resultados aqui apresentados são assim um exemplo do uso de novas tecnologias I&D com aplicação imediata na protecção de ecossistemas em risco.

Palavras-chave : aclimatização a condições de campo; biotecnologia vegetal; reflorestação.

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