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Silva Lusitana

versão impressa ISSN 0870-6352

Resumo

CAPELO, Miguel et al. Modelação da Presença de Aves de Rapina Diurnas em Pinhais Bravos do Norte e Centro de Portugal. Silva Lus. [online]. 2008, vol.16, n.1, pp.45-62. ISSN 0870-6352.

Este estudo teve como objectivo principal modelar a relação entre parâmetros descritores de duas paisagens dominadas por pinhal bravo (Pinus pinaster Aiton) e as suas comunidades de aves de rapina diurnas nidificantes. Para o efeito, estabeleceram-se 51 estações de amostragem na Mata Nacional de Leiria (MNL) e 45 nos Pinhais do Alto Tâmega (PAT), tendo-se empregue dois métodos de detecção destas aves: a emissão de vocalizações e a observação directa. Os trabalhos de campo decorreram nas épocas de nidificação de 1998 e 1999. Para a modelação da presença recorreu-se aos Modelos Lineares Generalizados, com as variáveis explicativas obtidas em SIG. Foram detectadas 8 espécies na MNL e 6 nos PAT. O recurso à emissão de vocalizações facilitou a detecção, mas verificou-se ser necessário proceder a alguns ajustamentos no futuro para maximizar a sua eficácia. Os modelos obtidos seleccionaram as variáveis que relacionam uma maior probabilidade da presença das aves com a existência ou a proximidade de espaços abertos e uma menor fragmentação. Os resultados indicam que, em áreas florestais onde a produção lenhosa é o objectivo principal, as suas comunidades de aves de rapina são favorecidas por uma gestão que crie um mosaico equilibrado entre as diferentes etapas de desenvolvimento dos povoamentos, reforçando a necessidade de se pensar o ordenamento florestal à escala da paisagem ou de toda a unidade de gestão, e não apenas ao nível individual dos povoamentos, quando se objectiva em paralelo a sustentabilidade da biodiversidade florestal.

Palavras-chave : Gestão florestal sustentada; Pinus pinaster; GLM; biodiversidade; aves de rapina.

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