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Silva Lusitana

versão impressa ISSN 0870-6352

Resumo

OLIVEIRA, Sandra  e  FERNANDES, Paulo. Regeneração de Pinus e Quercus Após o Fogo em Ecossistemas de Tipo Mediterrânico: Mecanismos Naturais e Técnicas de Gestão. Silva Lus. [online]. 2009, vol.17, n.2, pp.181-192. ISSN 0870-6352.

O fogo florestal é um evento natural que ocorre com frequência em ecossistemas de tipo mediterrânico. Mudanças recentes no uso do solo alteraram os regimes do fogo, perturbando os processos naturais de regeneração da vegetação após a sua ocorrência. A gestão das áreas mais propícias ou afectadas pelo fogo florestal pode ser alcançada através da combinação de processos naturais e artificiais de restabelecimento da vegetação. Os diferentes mecanismos usados pelas espécies dos géneros Pinus e Quercus para fazer face ao fogo, nomeadamente as estratégias de reprodução, são analisados e sumariam-se os resultados obtidos em estudos anteriores. Os pinheiros dependem das sementes que sobrevivem ao fogo, usualmente protegidas em pinhas, para se regenerar. Os carvalhos respondem vegetativamente, têm maior capacidade de resiliência e colonizam a área mais rapidamente, mas estas diferenças são atenuadas com o tempo porque as espécies de Pinus crescem mais rapidamente. Os processos naturais de regeneração podem ser reforçados pela utilização de práticas específicas e adequadamente planeadas. O fogo controlado, aplicado com o intuito de modificar a quantidade e estrutura do combustível e prevenir a ocorrência de fogos de maior intensidade, é amplamente aplicado em ecossistemas de tipo mediterrânico e os seus potenciais efeitos são discutidos. A introdução de vegetação, por sementeira ou plantio, e a aplicação de técnicas para melhorar o desempenho das mesmas são descritas, sendo no entanto necessário investigar em maior pormenor quais os potenciais impactos da aplicação destas técnicas.

Palavras-chave : Fogo florestal; regeneração pós-fogo; regeneração seminal; regeneração vegetativa; práticas de gestão.

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