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Revista Portuguesa de Clínica Geral

 ISSN 0870-7103

RAMALHEIRO, Lúcia; GODINHO, Catarina    MAIA, Ana Catarina. Abordagem da vida sexual feminina nos Cuidados de Saúde Primários. []. , 27, 6, pp.548-552. ISSN 0870-7103.

^lpt^aObjectivo: Identificar obstáculos à abordagem da vida sexual nas consultas de Planeamento Familiar/Saúde da Mulher da Unidade de Saúde Familiar (USF) do Castelo, na perspectiva das utentes, a fim de desenvolver estratégias facilitadoras dessa mesma abordagem. Tipo de Estudo: Estudo transversal, descritivo e observacional Local: USF do Castelo - Agrupamento de Centros de Saúde Seixal e Sesimbra População: Mulheres com 18 ou mais anos frequentadoras das consultas de Planeamento familiar/Saúde da Mulher da USF do Castelo Métodos: Aplicação de questionário auto-preenchido, anónimo e confidencial em consultas de planeamento familiar entre 15 de Março e 15 de Maio de 2010. Base de dados e tratamento estatístico realizados no Microsoft® Office Excel 2007. Resultados: Foram analisados 161 questionários em que 5% das mulheres referiram ter problemas a nível sexual. Do total das analisadas, 76% consideram importante abordar a sexualidade na consulta médica, sendo que 19,3% afirmam fazê-lo frequentemente. Relativamente às razões apontadas como barreiras à abordagem deste tema, destacam-se a vergonha por parte das utentes (42,5%), o receio de que o médico não considere o tema importante (12,6%) e a falta de tempo na consulta (10,3%). Conclusões: Ao conhecermos as principais barreiras apontadas pelas utentes da USF do Castelo à inserção do tema vida sexual na consulta, concluímos que é necessário que o médico mostre que existe à-vontade, disponibilidade e necessidade de o fazer.^len^aObjective: To identify women’s attitudes to attention to sexuality in women’s health consultations in the Castelo Family Health Unit (USF do Castelo), in order to develop strategies to promote attention to this issue. Study type: Cross-sectional study. Setting: USF do Castelo - ACES Seixal e Sesimbra Population: Women over 18 years of age, attending woman’s health consultations in USF do Castelo Methods: Anonymous questionnaires were distributed to women attending woman’s health consultations between March 15th and May 15th, 2010. Data entry and analysis were performed using Microsoft® Office Excel 2007. Results: Completed questionnaires were received from 161 women. In 5%, women referred to sexual problems. In the sample, 76% consider it important to address sexuality in the medical consultation, but only 19.2% discuss this frequently. Barriers identified include embarrassment (42.3%), fear that the doctor finds the theme unimportant (12.4%) and lack of time in the consultation (10.3%). Conclusions: Given the barriers identified by patients of USF do Castelo to the discussion of sexuality in the consultation, we suggest that doctors should demonstrate confidence and willingness to discuss sexuality with their patients.

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