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Análise Psicológica

 ISSN 0870-8231

LIMA, Lígia; LEMOS, Marina Serra de    GUERRA, Marina Prista. Estudo das qualidades psicométricas do SCSI (Schoolagers' Coping Strategies Inventory) numa população portuguesa . []. , 20, 4, pp.555-570. ISSN 0870-8231.

^lpt^aNeste artigo é descrita a adaptação e avaliação psicométrica do Schoolagers' Coping Strategies Inventory (Ryan-Wenger, 1990) numa amostra de crianças entre os 8 e os 12 anos de idade. Procurou-se ainda caracterizar as estratégias de coping em crianças e pré-adolescentes, examinar o seu desenvolvimento e diferenças de sexo. A versão portuguesa demonstrou possuir qualidades psicométricas satisfatórias e o instrumentou revelou possuir três sub-escalas, correspondentes a três tipos de estratégias de coping que podem ser conceptualmente definidas como de distracção cognitiva-comportamental, de acting-out e activas. Os resultados obtidos sugerem que as crianças e pré-adolescentes utilizam grande variedade de estratégias de coping, sendo as mais salientes as do tipo distracção cognitivo-comportamental e as menos salientes, as do tipo acting out. Pudemos ainda constatar que à medida que, as crianças crescem, vão utilizando menos estratégias do tipo distracção cognitivo-comportamental e, simultaneamente, vão-nas considerando como menos eficazes para lidar com os seus problemas. Foram também encontradas diferenças de sexo, no sentido em que as raparigas tendem a percepcionar as estratégias activas como sendo mais eficazes do que os rapazes. Já estes últimos recorrem mais às estratégias do tipo acting-out e percepcionam-nas também como mais eficazes.^len^aThis article describes the adaptation and the psychometric study of the Schoolagers' Coping Strategies Inventory (Ryan-Wenger, 1990) in a sample of Portuguese children aged 8 to 12. The authors also aimed to describe the children´s coping strategies and to examine age and gender differences. The Portuguese version of SCSI has good psychometric properties and results revealed a three-factor structure, corresponding to three types of coping strategies, which can be conceptualised as cognitive-behavioural distraction, acting out and active strategies. Results also showed that children and pre-adolescents use a wide variety of coping strategies, and that there are different patterns of use according to age and gender.

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