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Análise Psicológica

 ISSN 0870-8231 ISSN 1646-6020

ALEXANDRE, Joana Dias; AGULHAS, Rute; CARVALHO, Helena    LOPES, Catarina. “Aventuras do Búzio e da Coral” - Benefícios do jogo de prevenção universal do abuso sexual para crianças em idade escolar. []. , 39, 1, pp.53-64.   30--2021. ISSN 0870-8231.  https://doi.org/10.14417/ap.1601.

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O abuso sexual é uma problemática com elevada prevalência e com um impacto negativo muito significativo na vida de uma criança ou jovem, da sua família e da comunidade. Neste contexto, é fundamental disseminar a utilização de materiais de prevenção universal. No presente artigo procurou-se avaliar em que medida o jogo “Vamos prevenir! As aventuras do Búzio e da Coral” (Agulhas et al., 2016), destinado a crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos de idade, promove um conjunto de conhecimentos para lidar com a problemática do abuso sexual. Para o efeito, foi levado a cabo um estudo quantitativo (com pré e pós teste), com uma amostra de 101 crianças dessa faixa etária e de ambos os sexos, que jogaram o jogo. Os resultados demonstram que as crianças avaliam o jogo de uma forma muito positiva, verificando-se uma diminuição estatisticamente significativa de respostas incorretas e de respostas incertas do pré-teste (i.e., antes de jogar o jogo) para o pós-teste (i.e., após jogar o jogo). Ainda que modestos, estes resultados apontam para a importância de apostar em materiais que procurem aumentar a compreensão das crianças sobre os riscos e potenciar fatores de proteção no âmbito da problemática do abuso sexual.

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Sexual abuse is a high prevalence problematic that has a very significative and negative impact in a child or young person’s life, its family and the community. Disseminating the usage of universal prevention programs is fundamental. The aim of this study is to analyze whether the game “Vamos prevenir! As aventuras do Búzio e da Coral” (Agulhas et al., 2016), designed to be played by children between 6 and 10 years old, promotes the acquisition of knowledge to deal with eventual sexual abuse situations. We developed a quantitative study (with pre and post test), with a sample of 101 children from that age group, male and female, which had played the game. The results show that children evaluated the game in a very positive way; statistically significant differences in the number of incorrect and uncertain answers were found from the pre to the post test. Although modest, these results show the importance of increasing children’s understanding about sexual abuse enhancing protection factors.

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