ROSA, João    MARTINS, Margarida Alves. The impact of a naturalistic intervention on preschool children’s morphological awareness development. []. , 40, 1, pp.101-116.   30--2022. ISSN 0870-8231.  https://doi.org/10.14417/ap.1893.

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This study evaluated the effectiveness of a morphological awareness intervention delivered by preschool teachers in the naturalistic setting of their classrooms. The participants were 162 Portuguese children, attending kindergarten who were allocated as groups to experimental and control conditions. The former group was the object of six-weeks morphological awareness intervention anchored on explicit discussions about the morphological structure of words appearing in selected storybooks. The control group received normal curriculum activities. Results showed strong to high effect sizes on morphological awareness post-test abilities of children in the experimental group related to identifying words of the same “family”, interpreting the meaning of stems and affixes in morphologically structured pseudowords and finding the base word in derived or inflected stimuli, after controlling for age, cognitive ability, vocabulary, pre-test phonological and morphological results. The relevance of developing tools that help preschool children to consciously manipulate morphemes as meaningful building blocks of words, in partnership with preschool teachers, is proposed.

Este estudo avaliou a eficácia de uma intervenção sobre consciência morfológica desenvolvida por educadores de infância no contexto natural das suas salas. Participaram 162 crianças portuguesas que frequentavam jardins-de-infância, alocadas ao grupo experimental e ao grupo de controlo consoante as turmas que frequentavam. O grupo experimental foi objeto de uma intervenção de 6 semanas sobre consciência morfológica, em que foi explicitamente discutida a estrutura morfológica de palavras de livros de histórias selecionados. O grupo de controlo participou nas atividades curriculares usuais. Os resultados do pós-teste mostraram que as crianças do grupo experimental tiveram melhores desempenhos na identificação de palavras da mesma “família”, na interpretação do significado de prefixos e afixos em pseudopalavras estruturadas morfologicamente e na identificação da palavra-base em palavras derivadas ou flexionadas, após controlo da idade, da competência cognitiva, do vocabulário e dos resultados do pré-teste relativos à consciência fonológica e morfológica. Este estudo mostra a relevância de desenvolver, em parceria com educadores de infância, instrumentos que ajudem as crianças em idade pré-escolar a manipular conscientemente morfemas enquanto constituintes das palavras.

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