40 2 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Análise Psicológica

 ISSN 0870-8231 ISSN 1646-6020

ESPIRITO-SANTO, Helena et al. Do impulsivity and alexithymia predict aggressiveness in institutionalized older adults?. []. , 40, 2, pp.205-220.   31--2022. ISSN 0870-8231.  https://doi.org/10.14417/ap.1946.

^a

Introduction: Alexithymia and impulsivity are related and predict aggressiveness in younger adults, especially in forensic contexts. However, little is known about this relationship in older adults, especially in geriatric institutionalized settings, where aggressiveness presents a high prevalence. Thus, we aimed to analyze the impact of impulsivity and alexithymia in institutionalized older adults’ aggressiveness after examining the relationships between these variables. Relevant variables were controlled for in these relations.

Methods: Ninety-seven institutionalized participants (60-94 years, 70.1% women, 59.8% nursing homes’ residents) were assessed with the Buss-Perry Aggression Questionnaire-SF, Toronto Alexithymia Scale-20, and Barratt’s Impulsiveness Scale-15.

Results: The self-reported level of aggressiveness was low in our sample. Aggressiveness correlated with and was predicted by alexithymia (R 2 =17.6%; β=0.24, p<.05) and impulsiveness (R 2 =17.6%; β=0.34, p<.01).

Conclusion: Despite the low levels of aggressiveness (potentially explained by levels of medication, more supervision, and more frailty), our findings with institutionalized older adults demonstrate the relevance of alexithymia and impulsiveness for understanding aggressiveness in older adults, adding to previous studies with other types of populations. We provide directions for psychotherapeutic strategies.

^len^a

Introdução: A alexitimia e a impulsividade estão relacionadas e predizem a agressividade em adultos mais novos, especialmente em contextos forenses. No entanto, pouco se sabe sobre esta relação em adultos mais velhos, especialmente em contextos de institucionalização geriátrica, onde a agressividade apresenta uma prevalência alta. Assim, o nosso objetivo foi analisar o impacto da impulsividade e alexitimia na agressividade de pessoas idosas institucionalizadas, depois de examinarmos as relações entre essas variáveis. Variáveis relevantes foram controladas nestas relações.

Métodos: Noventa e sete participantes institucionalizados (60-94 anos; 70,1% mulheres; 59,8% residentes em estruturas residenciais para idosos) foram avaliados com o Buss-Perry Aggression Questionnaire-SF, Toronto Alexithymia Scale-20 e Barratt’s Impulsiveness Scale-15.

Resultados: O nível de agressividade autorreportado foi baixo na nossa amostra. A agressividade correlacionou-se e foi predita pela alexitimia (R 2 =17.6%; β=0.24, p<.05) e pela impulsividade (R 2 =17.6%; β=0.34, p<.01).

Conclusão: Apesar dos baixos níveis de agressividade (potencialmente explicados pelos níveis de medicação, mais supervisão e mais fragilidade), os nossos resultados com pessoas idosas institucionalizadas demonstram a relevância da alexitimia e da impulsividade para a compreensão da agressividade em adultos mais velhos, juntando-se a estudos anteriores com outros tipos de populações. Nessa linha, fornecemos orientações para estratégias psicoterapêuticas.

^lpt

: .

        · | |     ·     · ( pdf )