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Revista Portuguesa de Saúde Pública

versión impresa ISSN 0870-9025

Resumen

UVA, Mafalda Sousa; FONSECA, António Manuel; NUNES, Baltazar  y  DIAS, Carlos Matias. Saúde e reforma: o que conhecemos da sua relação numa perspectiva de saúde pública?. Rev. Port. Sau. Pub. [online]. 2015, vol.33, n.2, pp.235-245. ISSN 0870-9025.

A saída da vida ativa e a entrada numa fase da vida em as relações e atividades laborais não existem ou são de natureza diferente constituem uma característica da reforma. Alguns estudos têm investigado os efeitos das alterações do estado de saúde na reforma. Outros têm investigado os efeitos da reforma no estado de saúde. Se a reforma for responsável por afetar o estado de saúde, então a implementação de políticas públicas saudáveis, para melhoria da saúde dos adultos idosos, deveriam tê-lo em consideração. Da mesma forma, a implementação de alterações na idade da reforma, tais como aquelas que têm vindo a verificar-se em Portugal, também o deverão ponderar. Constituem objetivos deste trabalho descrever e discutir os estudos que têm sido desenvolvidos para melhoria do conhecimento da relação entre a saúde e a reforma, nomeadamente, entre as doenças crónicas (e saúde percebida) e a reforma, assim como sublinhar a importância da investigação deste tema em Portugal numa perspetiva de Saúde Pública. No que concerne aos efeitos da saúde na reforma, a saúde percebida e as doenças crónicas parecem ter um importante papel para a reforma, apesar de haver menos concordância relativamente às últimas. Por outro lado, as conclusões sobre os efeitos da reforma na saúde não são consensuais, facto que tem sido atribuído às diferenças na natureza de análise (transversal ou longitudinal), do momento de reforma, dos motivos de reforma, e do indicador de estado de saúde sob investigação em diferentes estudos. Relativamente à população Portuguesa, os poucos estudos preconizados focam diferentes indicadores de saúde, tornando difícil atingir uma conclusão comum. Permanece, na verdade, a necessidade de desenvolvimento de estudos sobre esta matéria em Portugal metodologicamente mais válidos, principalmente com a quantificação de medidas de associação e de impacte.

Palabras clave : Reforma; Doenças Crónicas; Saúde Percebida; Saúde Pública; Portugal.

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