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Revista de Ciências Agrárias

versão impressa ISSN 0871-018X

Resumo

MARTINS, J. C. et al. Avaliação experimental do escoamento e da erosão num Luvissolo Háplico de Mértola: impactos da fertilização em pastagens. Rev. de Ciências Agrárias [online]. 2007, vol.30, n.2, pp.278-290. ISSN 0871-018X.

Numa área experimental situada a meia encosta, na região de Mértola, Alentejo, com um Luvissolo Háplico (FAO, 2001) e um declive médio de 15%, procedeu-se à avaliação, de Outubro de 2001 a Junho de 2004, do escoamento de água superficial, provocado pela precipitação, e da perda de solo por erosão, em 3 ensaios designados por A (pastagem melhorada), B (pastagem semeada), ambos instalados em 1997, e D (pastagem semeada), estabelecido em 2001. A cobertura vegetal incorporava uma mistura de sementes constituída por azevém anual, panasco, algumas espécies de trevo, bisserula e serradela. Aqueles parâmetros foram quantificados através de pequenos talhões de erosão de 4?1 m2, com a maior dimensão no sentido do declive, sobrepostos em 6 talhões de cada um dos ensaios (3 modalidades e 2 repetições, para cada ensaio). As 3 modalidades consideradas nos ensaios A e B foram as seguintes: 1 - Sem fertilização; 5 - Adubação completa, corrigida anualmente; 7 -Fertilização orgânica com 8 t/ha de lama residual urbana (LRU), aplicada em 1997 + adubação complementar. O ensaio D incluiu a aplicação de 3 níveis de LRU (L0 – 0, L1 – 12 e L2 – 24 t/ha, respectivamente). Em cada caixa de erosão, procedeu-se à medição do volume de água escoado e à quantificação de sedimentos, quando a capacidade de infiltração de água no solo era excedida pela quantidade de precipitação ocorrida em um ou vários dias consecutivos. Nos ensaios A e B, os valores mais altos do coeficiente de escoamento referem-se à modalidade 1 sendo a situação mais favorável correspondente à modalidade 7 do ensaio B. No ensaio D, os valores para aquele coeficiente situaram-se entre 0,07 e 0,10, para as 3 modalidades, que são manifestamente baixos. Quanto à perda de solo, observou-se que foi a modalidade 7 dos ensaios A e B a que registou os valores mais baixos, no conjunto dos 3 anos. No ensaio D, observaram-se valores superiores aos verificados nos ensaios A e B, nos 3 anos, sendo mais elevados na modalidade sem fertilização.

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