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Revista de Ciências Agrárias

versão impressa ISSN 0871-018X

Resumo

POVOA, Orlanda; FARINHA, Noémia  e  CLARE, Cátia. Adaptação ao cultivo de oregão (Origanum vulgare l.) na região de Elvas. Rev. de Ciências Agrárias [online]. 2017, vol.40, n.spe, pp.61-70. ISSN 0871-018X.  https://doi.org/10.19084/RCA16182.

A espécie Origanum vulgare L. é utilizada como planta aromática, condimentar e medicinal, existindo em estado silvestre no Alentejo. O seu cultivo, de forma sustentável, deverá contribuir para reduzir a erosão genética provocada pela colheita na natureza. O principal objetivo do trabalho foi responder à solicitação de um agricultor da região de Elvas, focando-se na avaliação da adaptação ao cultivo de seis acessos, três de origem silvestre (OV1 de Vila Fernando, OV2 de Estremoz, OV3 de Vila Boim), as restantes três de origem comercial (OVT1, OVT2, OVT3). Efetuou-se propagação vegetativa para os três acessos silvestres e propagação seminal para as 3 entradas comerciais. Utilizando material de OV2, foi feito um ensaio de propagação vegetativa em que se testou a sobrevivência e o crescimento das estacas terminais, subterminais e basais. Foi efetuado um teste de germinação às sementes dos acessos comerciais, assim como às sementes dos acessos silvestres (colhidas na natureza e cultivadas), a 20ºC com fotoperiodo de 12 h. Para a caraterização dos acessos utilizaram-se os seguintes descritores: data da floração; comprimento, largura e cor da folha basal; hábito de crescimento; largura e altura da planta; comprimento do caule principal, comprimento e largura da inflorescência terminal, comprimento e largura do caule com flor, biomassa da planta (verde e seca). No ensaio das estacas, sobreviveram melhor as estacas subterminais (com 83,8%), sendo significativamente superiores às estacas basais (56,8%). No ensaio de germinação, os resultados variaram de 69,5 a 92%, com diferenças significativas entre as sementes comerciais e as sementes dos acessos silvestres após cultivo. Na caraterização, verificaram-se diferenças significativas entre os acessos silvestres apenas na data da floração. O acesso mais precoce foi OV1 e o mais tardio foi OV2. A diferença entre as datas de floração destes acessos foi de 13 dias. O trabalho forneceu dados úteis ao agricultor para o cultivo do orégão na sua exploração, mas o estudo deve ser continuado.

Palavras-chave : Origanum vulgare; germinação; propagação; caracterização; Alentejo.

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