Resumen

IBANHES NETO, Helio F. et al. Germinação e crescimento inicial de culturas e plantas daninhas em resposta a extratos aquosos de Digitaria insularis. Rev. de Ciências Agrárias [online]. 2020, vol.43, n.1, pp.32-56.  Epub 01-Mar-2020. ISSN 0871-018X.  https://doi.org/10.19084/rca.18659.

Objetivou-se avaliar a alelopatia de extratos aquosos de Digitaria insularis (capim-amargoso) sobre a germinação e crescimento inicial de culturas e plantas daninhas. Foram realizados três ensaios fatoriais (3x2x3), sendo o fator A as espécies vegetais: - culturas - Glycine max, Zea mays (milho), Phaseolus vulgaris (feijão), e plantas daninhas - Digitaria horizontalis, Echinochloa crusgalli and Bidens pilosa(picão-preto) -, o fator B origem do extrato de Digitaria insularis - raízes e parte aérea (folhas) - e fator C as concentrações de extrato - 0; 50 e 100%. Avaliou-se o percentual de germinação e o comprimento de parte aérea e de raiz das culturas e infestantes acima referidas. Entre as culturas, houve redução na germinação apenas na cultura do feijão (-12,5%) em resposta a 50%. do extrato aquoso radicular de Digitaria insularis O desenvolvimento inicial do milho e do feijão foram prejudicados. Sobre a soja não foram observados efeitos negativos. Entre as plantas daninhas, a espécie mais sensível foi o picão-preto, com reduções na germinação (-41%) e comprimento da parte aérea (-59%) e radicular (-84%) quando as sementes foram expostas a 100% do extrato da parte aérea de Digitaria insularis. As outras espécies de plantas daninhas também apresentaram redução em pelo menos uma das variáveis avaliadas. Em síntese, o efeito alelopático exercido pelo capim-amargoso pode estar relacionado com a sua grande competitividade com as culturas, assim como ao seu caráter dominante em áreas após a sua introdução.

Palabras clave : Alelopatia; Capim amargoso; interferência; invasibilidade; aleloquímicos..

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