Resumo

BELO, Ana T.; MARQUES, Maria R.; RIBEIRO, José M.B.F.  e  BELO, Carlos C.. A suplementação com proteína de baixa degradabilidade ruminal na produção de leite de ovelha da raça Serra da Estrela no início da lactação. Rev. de Ciências Agrárias [online]. 2023, vol.46, n.1, pp.71-80.  Epub 02-Maio-2023. ISSN 0871-018X.  https://doi.org/10.19084/rca.29383.

A proteína das pastagens com gramíneas e leguminosas tem alta degradabilidade ruminal. A suplementação com fontes proteicas de menor degradabilidade ruminal aumenta o fluxo de aminoácidos para o intestino delgado, complementando os produzidos no rúmen. Este estudo avaliou o efeito da suplementação com glúten de milho (CGM) na produção e composição do leite de ovelhas no início da lactação e nos parâmetros metabólicos que caracterizam o seu metabolismo. As ovelhas foram alojadas individualmente e alimentadas com erva cortada diariamente, sendo sujeitas a três tratamentos isoenergéticos com três níveis de proteína na MS (17, 21 e 25%), fornecidos por mandioca e CGM. A ordenha foi iniciada após os 21 dias de lactação. Foi medida a ingestão e registados o peso e a condição corporal das ovelhas. Amostras de sangue foram recolhidas aos 10º, 25º e 39º dias de lactação para determinação de parâmetros hormonais e metabólicos. A utilização de CGM aumentou a ingestão de erva e o nível de 21% de PB incrementou a produção de leite e dos seus componentes. A mobilização das reservas corporais foi significativa nas primeiras três semanas de lactação. A insulina e a ureia-N revelaram-se importantes indicadores do processo metabólico em ovelhas no início da lactação.

Palavras-chave : Leite de ovelha; início da lactação; pastagens; glúten de milho; metabolismo.

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