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Revista Portuguesa de Imunoalergologia

versión impresa ISSN 0871-9721

Resumen

DIAS, José Geraldo et al. Omalizumab no tratamento da asma brônquica alérgica: Experiência num Serviço de Imunoalergologia. Rev Port Imunoalergologia [online]. 2012, vol.20, n.4, pp.263-271. ISSN 0871-9721.

Introdução: O omalizumab é um anticorpo monoclonal aprovado como terapêutica adicional na asma alérgica grave. Avaliámos a resposta na prática clínica ao omalizumab em doentes com asma alérgica grave não controlada. Métodos: Análise retrospectiva dos processos clínicos dos doentes com asma tratados há pelo menos 16 semanas com omalizumab, desde Abril de 2008 até Dezembro de 2011 no Serviço de Imunoalergologia. Incluídos doentes com asma alérgica grave não controlada com alta dose de corticóide inalado (CI) e beta 2 agonista de longa acção (LABA), que iniciaram omalizumab como terapêutica adicional. Analisaram-se os seguintes parâmetros antes, 16 semanas e 6 meses após o início de omalizumab: frequência e gravidade das exacerbações, frequência de medicação de alívio, terapêutica diária de base, dose diária de corticosteróides orais (CO), controlo da asma através do Asthma Control Test (ACT) e valor do volume expiratório máximo no primeiro segundo (FEV1) previsto. Resultados: Incluídos 23 doentes (8 -72 anos; 17 do sexo feminino), com FEV1 <80% do valor normal previsto, sintomas diários ou despertares nocturnos frequentes e pelo menos uma exacerbação de asma com necessidade de CO nas 16 semanas anteriores ao início do omalizumab. Todos os doentes suspenderam os CO (de base ou SOS) após 2 meses de tratamento. Às 16 semanas de tratamento, todos os doentes reportaram um melhor controlo da asma (valor médio de ACT antes / após omalizumab: 15/22), redução da medicação de base (diminuição da dose média diária de budesonido ou equivalente de 1057μg para 669μg) e da necessidade de medicação de alívio, diminuição da frequência e gravidade das exacerbações, não se verificando exacerbações graves. Verificou -se aumento do FEV1 em 18/23 doentes (78%). Aos 6 meses de tratamento, a melhoria clínica dos doentes manteve-se. Discussão: O omalizumab parece ser eficaz como terapêutica adicional em doentes com asma alérgica grave não controlada, apesar da medicação com alta dose de CI e LABA. Além da melhoria clínica, permitiu a suspensão dos CO num curto período de tempo

Palabras clave : Anti-imunoglobulina E; asma alérgica grave; omalizumab.

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