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Revista Portuguesa de Imunoalergologia

versión impresa ISSN 0871-9721

Resumen

COSTA, Ana Célia et al. Imunoterapia sublingual com pêssego (Pru p 3): Eficácia e segurança. Rev Port Imunoalergologia [online]. 2015, vol.23, n.4, pp.211-222. ISSN 0871-9721.

Introdução: A alergia ao pêssego é prevalente, persistente e potencialmente grave, sendo o Pru p 3 (proteína de transferência lipídica, LTP) o principal alergénio envolvido. O elevado risco de reações graves e a possibilidade de a maioria dos doentes reagirem a outros alimentos (síndome LTP), torna esta alergia um alvo importante para imunoterapia específica (IT). Objetivo: Demonstrar a eficácia e segurança da IT sublingual (SLIT) com pêssego (Pru p 3) em doentes com reações sistémicas associadas à ingestão de pêssego, através da avaliação de parâmetros clínicos e imunológicos durante 12 meses. Métodos: Dez doentes (8F,2M;19-41;26,2 anos) com história de alergia ao pêssego, confirmada por prova de provocação oral (PPO) ou anafilaxia, submetidos a SLIT-Pru p 3. 100% doentes: reacções sistémicas (80%-anafilaxia) associadas à ingestão de pêssego (60%-sintomas com outros alimentos). Foram realizados TCP com aeroalergénios, pêssego pele e polpa, alimentos de acordo com os sintomas, Pru p 3 e Pho d 2. A SLIT-Pru p 3 consiste: fase de indução (4 dias) e fase de manutenção (3 anos). Foram efetuados doseamento de IgE, IgA e IgG4 específicas (sIgE,sIgA,sIgG4) para pêssego, Pru p 3, Pru p 4, Teste de Activação de Basófilos (TAB) com Pru p 3 em 3 concentrações (0,05, 0,5 e 5ug/mL), antes (T0), 1 (T1), 6 (T6) e 12 meses (T12) após início da SLIT; PPO com polpa de pêssego em T12. Resultados: T0-12: diminuição significativa do diâmetro médio da pápula no TCP com pêssego pele e polpa (p=0,0039) e Pru p 3 (p=0,0078) e de sIgE para pêssego (p=0,0046) e Pru p 3 (p=0,0089); aumento significativo de sIgG4 (p=0,0020); sIgA para os mesmos alergénios sem alterações; diminuição significativa da activação de basófilos entre os diferentes tempos e nas três concentrações; PPO com polpa de pêssego negativa em todos os doentes em T12. Durante um ano de SLIT observaram-se apenas reações locais (prurido) durante a fase de indução em 60% dos doentes, de resolução espontânea. Conclusões: A SLIT-Prup3 parece ser uma opção terapêutica promissora e segura em doentes com alergia grave ao pêssego.

Palabras clave : Alergia ao pêssego; IgE específica; IgG4 específica; imunoterapia sublingual; prova de provocação oral; proteínas de transferência lipídica; Pru p 3; síndrome LTP; teste de ativação dos basófilos.

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