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Revista Portuguesa de Imunoalergologia

versión impresa ISSN 0871-9721

Resumen

MARTINS, Marta et al. Adesão à terapêutica na asma. Rev Port Imunoalergologia [online]. 2020, vol.28, n.2, pp.87-95. ISSN 0871-9721.  https://doi.org/10.32932/rpia.2020.06.033.

Introdução: A adesão à terapêutica na asma brônquica é fundamental para o controlo da doença. Diversos estudos mostram que a não adesão parece ser o resultado de diferentes fatores e barreiras, associados ao doente, mas também ao prescritor. Referem-se como mais importantes os aspetos psicológicos, económicos e sociais. Na prática clínica existem poucos recursos que permitam ao médico objetivar o grau de cumprimento da sua prescrição. O objetivo deste estudo foi analisar o grau de adesão à terapêutica dos doentes asmáticos seguidos em consulta de especialidade de Imunoalergologia. Métodos: Estudaram-se retrospetivamente os processos clínicos de 63 doentes asmáticos acompanhados na consulta de Imunoalergologia entre janeiro e dezembro de 2016 (T0) e de janeiro a dezembro de 2017 (T1). Através dos registos da Prescrição Electrónica de Medicamentos (PEM) foi analisado, em T0 e T1, o número de embalagens prescritas pelo médico assistente e o número das embalagens efetivamente adquiridas nas farmácias relativamente aos seguintes fármacos: broncodilatadores (BD), corticoides inalados isolados ou em associação com broncodilatadores (OUT), anti-histaminicos orais (AH), antagonistas dos leucotrienos (LCRA), corticóides nasais (CN) e corticoides orais (CO). Analisaram-se ainda as seguintes variáveis demográficas e clínicas: idade, sexo, diagnóstico clínico, atopia, sensibilização alergénica e realização de imunoterapia específica (ITE). Resultados: Constatamos uma adesão geral à prescrição de 64,76%. Os medicamentos com maior adesão foram os CO (73%), seguidos dos LCRA e dos AH (70%). Na análise de associações entre variáveis constatou-se que os doentes que não faziam ITE apresentaram maior adesão aos inaladores (BD e OUT) (p<0,05). O grupo de doentes asmáticos apresentou uma associação positiva com a adesão aos LCRA (p<0,05), e na análise por idades verificamos que a população infantil apresentou uma associação positiva com a adesão aos AH (p<0,05). Conclusões: Para melhorar a adesão à terapêutica na asma importa abordar e conhecer a adesão dos doentes. O estudo da adesão baseado nos sistemas informáticos de prescrição e levantamento de medicamentos nas farmácias permite aos médicos prescritores introduzir esta variável na análise do controlo da asma.

Palabras clave : Adesão; asma; consumo de medicamentos; prescrição eletrónica.

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