SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.29 número3Segurança do protocolo ultra-rush na imunoterapia a venenos de himenópteros: Avaliação de fatores de risco para reações adversasImunoterapia subcutânea com aeroalergénios num hospital central em Portugal durante a pandemia de COVID-19 índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista Portuguesa de Imunoalergologia

versão impressa ISSN 0871-9721

Resumo

COSME, Joana et al. Imunoterapia com aeroalergénios em tempos de COVID-19. Rev Port Imunoalergologia [online]. 2021, vol.29, n.3, pp.179-196.  Epub 30-Set-2021. ISSN 0871-9721.  https://doi.org/10.32932/rpia.2021.09.064.

Fundamentos:

A imunoterapia subcutânea a aeroalergénios (ITASC) foi suspensa em alguns serviços durante o confinamento em contexto da pandemia por COVID‑19.

Objetivos:

Avaliar o impacto da suspensão da ITASC nos sintomas, necessidade de medicação de controlo e qualidade de vida e, ainda, conhecer as expectativas e grau de segurança/receio dos doentes em voltar ao hospital.

Métodos:

Inquérito anónimo para autopreenchimento pelos doentes com mais de 12 anos nas primeiras 5 semanas após reinício da ITASC. Utilizou‑se o CARAT como instrumento de avaliação do controlo dos sintomas de rinite e asma.

Resultados:

Incluiram‑se 77 doentes (90% adultos, 68% mulheres), todos com rinite e 40% com asma. O intervalo de tempo médio entre a última administração e o reinício da ITASC foi de 13±2,48 semanas. Foram observados em consulta urgente/não programada por agudização da patologia respiratória 7% dos doentes e apenas 1 teve COVID‑19. As pontuações CARAT‑Total revelaram controlo dos sintomas de rinite e de asma em 35% e 66% dos doentes, respetivamente. A proporção de doentes não controlados aumentou com o alargamento do período de suspensão (PS) da ITASC. A maioria (>90%) dos doentes referiu não haver impacto significativo na sua qualidade de vida e manteve a medicação de controlo habitual (48%), referiu preocupar‑se em perder os benefícios da ITASC com a sua suspensão (62%) e referiu sentir‑se mais seguro nos gabinetes de vacinas do que no edifício do hospital ou sala de espera.

Conclusões:

Registou‑se um aumento da frequência de doentes não controlados com o aumento do PS. Para a maioria, o PS não teve impacto significativo na qualidade de vida. A frequência de doentes que necessitaram de ser observados em consulta urgente/não programada foi baixa e apenas 1 referiu ter tido COVID‑19. A perceção de segurança na sala de vacinas é maior do que nos espaços comuns do hospital.

Palavras-chave : Asma; CARAT; COVID‑19; imunoterapia subcutânea a alergénios; medicação; sintomas; qualidade de vida; rinite..

        · resumo em Inglês     · texto em Português     · Português ( pdf )