SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.29 número3Púrpura de Henoch-Schönlein associada a adenocarcinoma do pulmão índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Portuguese Journal of Nephrology & Hypertension

versión impresa ISSN 0872-0169

Resumen

LANCA, Alice; ESCOLI, Rachele; FERRER, Francisco  y  ANDRADE, Sequeira. Síndrome do anticorpo antifosfolipídico e síndrome nefrótica: estarão relacionados?. Port J Nephrol Hypert [online]. 2015, vol.29, n.3, pp.253-258. ISSN 0872-0169.

A síndrome do anticorpo antifosfolipídico é uma patologia que se manifesta pela presença de eventos trombóticos arteriais ou venosos associados a autoanticorpos antifosfolípidicos em circulação. As lesões vasculares induzidas pelos anticorpos resultam numa constelação de complicações neurológicas, cardiovasculares, obstétricas e renais. O envolvimento renal é frequente e reflecte a extensão do processo trombótico nas vascularização renal. Contudo, para além das lesões vasculares características da nefropatia desta síndrome, várias outras alterações renais têm sido relatadas. As glomerulopatias primárias podem sobrepor-se ao quadro clínico característico desta nefropatia e apresentar-se como síndrome nefrótica com ou sem disfunção renal. O caso descrito corresponde a uma mulher de 45 anos com síndrome do anticorpo antifosfolipídico, que recorreu ao Serviço de Urgência por quadro de edemas generalizados. Após a avaliação inicial, perante o diagnóstico de síndrome nefrótica realizou-se biópsia renal. Não se visualizaram alterações glomerulares além da esclerose associada a isquémia subcapsular. A imunofluorescência foi negativa para depósitos glomerulares. A escassez de lesões nos glomérulos não esclerosados sugeriu a podocitopatia primária como a causa mais provável da síndrome nefrótica, pelo que iniciou corticoterapia com resultante remissão completa ao fim de 8 semanas. No entanto, durante a redução progressiva da terapêutica verificou-se recaída desta síndrome com necessidade de aumentar a dose de prednisolona. Porém, constatou-se que a manutenção da regressão da síndrome nefrótica só foi possível com a toma permanente de corticoterapia em baixas doses. O início súbito do quadro, juntamente com as características histológicas e a boa resposta à corticoterapia, apontou a doença de lesões mínimas como o diagnóstico mais provável. Todavia, permanece ainda por esclarecer se esta glomerulopatia está relacionada com a síndrome anticorpo antifosfolípido ou se resultou apenas de um acaso infeliz.

Palabras clave : Doença de lesões mínimas; síndrome do anticorpo antifosfolipídico; síndrome nefrótica.

        · resumen en Inglés     · texto en Inglés     · Inglés ( pdf )

 

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons