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Portuguese Journal of Nephrology & Hypertension

versión impresa ISSN 0872-0169

Resumen

SANTANA, Alice  y  RODRIGUES, Natacha. O tratamento da hepatite C na doença renal crónica: um desafio. Port J Nephrol Hypert [online]. 2015, vol.29, n.4, pp.292-30514. ISSN 0872-0169.

A prevalência da infeção pelo vírus da hepatite C é maior nos doentes com insuficiência renal crónica em diálise ou transplantados do que na população geral. A terapêutica com Interferão e Ribavirina que foi durante muitos anos o «gold standard» do tratamento da hepatite C, apresenta baix a eficácia, e elevada toxicidade. O aparecimento recente de novos fármacos, com ação antiviral direta, veio revolucionar o tratamento ao proporcionar taxas de cura superiores a 90%. A fácil e cómoda administração por via oral e a baixa incidência de efeitos secundários, contribuíram para a grande adesão dos doentes a estas terapêuticas. Regimes sem Interferão e em alguns casos sem Interferão nem Ribavirina são agora possíveis. Nos doentes com insuficiência renal crónica em diálise a terapêutica com Interferão e Ribavirina é ainda pior tolerada do que na população geral. Os estudos iniciais com os novos fármacos com ação antiviral direta não incluíram doentes com insuficiência renal avançada. No entanto resultados preliminares de estudos em curso são promissores: o Simeprevir, o Ledipasvir e a combinação de Ritonavir-Paritaprevir-Ombitasvir-Dasabuvir parecem ser eficazes e seguros nos doentes com insuficiência renal avançada. O Sofosbuvir não está indicado nos doentes com clearence de creatinina < 30ml/min/1.73m2 ou em hemodiálise, uma vez que não está ainda definida a dose a administrar. Nos doentes transplantados renais, a terapêutica com Interferão e Ribavirina é ainda mais dececionante. A taxa de sucesso é muito inferior à da população geral, e a toxicidade é muito elevada. Taxas de rejeição aguda e disfunção do rim transplantado superiores a 20% são descritas com a utilização do Interferão, mesmo nas séries mais recentes. Não existe ainda experiência com a utilização dos novos fármacos com ação antiviral direta nesta subpopulação. As recomendações atuais sugerem que a escolha da terapêutica nestes doentes tenha em consideração a função do rim transplantado e a interação farmacológica dos novos fármacos com a terapêutica imunossupressora. São necessários estudos para definir a terapêutica mais eficaz e as doses ideais dos novos fármacos na subpopulação de doentes com insuficiência renal crónica

Palabras clave : Doença renal crónica; fármacos com ação antiviral direta; hepatite C.

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