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Portuguese Journal of Nephrology & Hypertension

versión impresa ISSN 0872-0169

Resumen

CUNHA, Liliana; MARCELINO, Gisela; AMARAL, Marta C  y  ALVES, J. Delgado. Magnésio - associação com inflamação e doença renal no lúpus eritematoso sistémico. Port J Nephrol Hypert [online]. 2015, vol.29, n.4, pp.323-331. ISSN 0872-0169.

Introdução: Estudos recentes sugerem uma relação entre inflamação e défice de magnésio. Em doenças com inflamação crónica, como a diabetes e doenças cárdio-vasculares, os níveis séricos de proteína C-reativa são mais altos e associados a menores níveis séricos de magnésio. O objetivo desde trabalho é avaliar o magnésio sérico em doentes com lúpus eritematoso sistémico e a sua associação com inflamação e manifestações renais. Métodos: Foram incluídos neste estudo transversal, doentes com lúpus eritematoso sistémico, seguidos numa unidade de doenças imunomediadas sistémicas, entre Janeiro 2012 e Janeiro 2014. Foram excluídos os doentes com infeção, neoplasia, insuficiência hepática e doença renal crónica (estádio > 3). Foi colhida informação clínica e laboratorial (magnésio sérico, proteína C-reativa, velocidade de sedimentação, creatinina sérica e exame sumário de urina). Foi usada uma análise multivariada para explorar possíveis fatores preditivos de hipomagnesémia. Resultados: Foram incluídos 102 doentes (94.1% do sexo feminino, 21-86 anos), 33.4% com hipertensão, 8.8% com diabetes e 20.6% com hipomagnesémia (< 1.8mg/dL). Não houve diferenças significativas nos parâmetros inflamatórios entre os doentes com hipomagnesémia e normomagnesémia. Os valores de magnésio foram mais baixos nos doentes com mais comorbilidades associadas (p = 0.01). A leucocitúria foi significativamente maior no grupo com hipomagnesémia (p = 0.03) e a hematúria correlacionou-se negativamente com o magnésio sérico (r = -0.23, p < 0.05). Na análise multivariada, doentes com hipertensão e diabetes apresentaram maior risco de hipomagnesemia: OR 42.29 (95% CI, 1.43-1249.31). A leucocitúria foi individualmente e independentemente associada a hipomagnesemia OR 8.37 (95% CI, 1.40-49.97). Conclusão: A presença de hipomagnesémia nos nossos doentes com lúpus eritematoso sistémico foi elevada. Não encontrámos associação entre os níveis de magnésio sérico e os parâmetros inflamatórios. A comorbilidade crescente e a leucocitúria foram preditores independentes de hipomagnesémia. A associação de leucocitúria e hematúria com magnésio sérico mais baixo pode sugerir uma relação com maior atividade da doença

Palabras clave : Deficiência magnésio; inflamação; lúpus eritematoso sistémico.

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