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Portuguese Journal of Nephrology & Hypertension

versão impressa ISSN 0872-0169

Resumo

NEVES, Catarina et al. Síndrome nefrótico idiopático - Deflazacorte, uma alternativa?. Port J Nephrol Hypert [online]. 2016, vol.30, n.1, pp.49-53. ISSN 0872-0169.

Introdução: A prednisolona tem sido a terapia de primeira linha para o tratamento do síndrome nefrótico idiopático da infância. As recidivas são comuns e a necessidade de repetidas doses elevadas de prednisolona ou em combinação com outros imunossupressores podem induzir efeitos secundários significativos. O deflazacorte foi utilizado nos últimos anos como uma alternativa, mas não existem muitos estudos sobre a sua eficácia na terapia de manutenção. O objetivo deste estudo foi verificar a eficácia e a segurança da terapia de manutenção com deflazacorte no síndrome nefrótico idiopático da criança. Métodos: Estudo observacional retrospetivo de pacientes com síndrome nefrótico idiopático corticodependente que tinham recebido tratamento prévio com prednisolona e estavam sob deflazacorte por pelo menos um ano. O síndrome nefrótico idiopático corticodependente foi definido quando ocorreram recidivas durante a redução da terapêutica com corticosteróides ou até duas semanas após a sua retirada. Comparou-se o número de recaídas, a dose de esteróides na recidiva, o período de tempo sem recidivas e efeitos secundários nos doze meses de tratamento, antes e após a introdução de deflazacorte. Resultados: Foram incluídos 20 pacientes, 75% do sexo masculino. No momento do diagnóstico do síndrome nefrótico idiopático a idade média era de 3.4 anos. Todas as crianças tinham começado o tratamento com prednisolona, que é substituído para o deflazacorte em mediana 2.7 anos após o diagnóstico. Após o primeiro ano de terapia com deflazacorte, encontrámos uma redução significativa do número de recaídas (média de 0.5 vs. 2.0; p < 0.001) e dos efeitos secundários dos corticóides (p = 0.037). Não existiram diferenças significativas em outras variáveis. Conclusões: Nesta amostra, o deflazacorte foi associado com um menor número de efeitos secundários e recaídas em comparação com a prednisolona, provando ser uma terapia segura e eficaz no tratamento de manutenção do síndrome nefrótico idiopático em crianças

Palavras-chave : Crianças; deflazacorte; eficácia; segurança; síndrome nefrótico idiopático.

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