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Nascer e Crescer

versión impresa ISSN 0872-0754versión On-line ISSN 2183-9417

Resumen

CERCA, Filipe  y  PRIOR, Catarina. Sono e Tempo de Ecrã em Idade Pediátrica. Nascer e Crescer [online]. 2018, vol.27, n.1, pp.33-38. ISSN 0872-0754.

Introdução: O sono desempenha um papel essencial no bem-estar físico, emocional e comportamental das crianças. A compreensão das particularidades fisiológicas do sono das crianças e das suas necessidades no que diz respeito à duração do sono são essenciais para a adequada transmissão dos cuidados antecipatórios aos pais. Objetivos: Revisão da literatura científica relativa à fisiologia do sono dando particular destaque à duração ótima de sono nas diferentes idades pediátricas e à potencial influência da utilização de ecrãs multimédia na qualidade do sono. Métodos: Revisão de estudos de metanálises, revisões sistemáticas, normas de orientação clínica e estudos originais publicados em português ou inglês entre 01/2000 e 08/2017 na base de dados Pubmed / Medline usando os seguintes termos MeSH: sono; duração de sono; fisiologia do sono; ecrã multimédia; criança e neurodesenvolvimento. Desenvolvimento: Tanto a arquitetura do sono como a sua duração variam com a idade. Embora existam diferenças entre indivíduos, há intervalos de referência para a duração de sono noturno e de sestas que devem ser cumpridos. Com a progressão da idade, devem ser ainda equacionadas outras variáveis no sentido de otimizar a qualidade do sono. A restrição do uso de ecrãs multimédia, especialmente no período noturno, é essencial, dada a crescente evidência de associação entre o uso excessivo destes dispositivos e uma má qualidade de sono. Os adolescentes são o estrato etário mais vulnerável aos ecrãs multimédia. O uso excessivo destes dispositivos, bem como o próprio conteúdo acedido, podem ser responsáveis ​​por uma maior propensão para obesidade, comportamentos de risco, depressão, desempenho escolar medíocre, diminuição das competências sociais e dificuldades de atenção. Conclusão: Os cuidados antecipatórios relacionados com a otimização do sono das crianças e com a utilização adequada de ecrãs multimédia devem ser rotineiramente abordados como parte integrante de uma consulta de promoção de saúde infantil e juvenil. O médico deverá ser capaz de reconhecer sintomas ou comportamentos sugestivos de um uso inadequado dos ecrãs multimédia, bem como identificar crianças com risco acrescido de uso excessivo destes dispositivos.

Palabras clave : Cuidados antecipatórios; ecrãs multimédia; fisiologia do sono; duração do sono; sono.

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