SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.29 número1Qual o papel da chupeta no risco de otite média aguda? índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Nascer e Crescer

versión impresa ISSN 0872-0754versión On-line ISSN 2183-9417

Resumen

MARTINS, Rosa; OLIVEIRA, Lia  y  FERREIRA, Rosário. Insónia comportamental numa consulta de sono pediátrica: estudo retrospetivo. Nascer e Crescer [online]. 2020, vol.29, n.1, pp.9-16. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v29.i1.15081.

Introdução/Objetivo: A insónia comportamental é um distúrbio do sono frequente em idade pediátrica, com repercussões potencialmente negativas na saúde, comportamento e capacidade cognitiva das crianças. O objetivo deste estudo foi caracterizar a população referenciada a uma consulta pediátrica do sono de um hospital terciário por insónia comportamental. Métodos: Estudo retrospetivo e descritivo baseado na revisão de processos clínicos de doentes seguidos por insónia na referida consulta especializada durante um período de oito anos (2008−2016). Os resultados são apresentados como mediana (mínimo-máximo), média (desvio padrão) e percentagem. Resultados: No total, 964 crianças foram referenciadas à consulta de sono, 162 (16.8%) das quais por insónia e 137 (14.2%) por insónia comportamental. A maioria (58.4%) era do sexo masculino e a mediana de idades aquando da referenciação foi de 45 meses (5 meses-18 anos). A mediana da hora de deitar foi 22:00 (20:00-4:00), tendo sido frequentes os despertares noturnos, sobretudo em idade pré-escolar. Relativamente às rotinas na hora de deitar, 62% das crianças não adormeciam sozinhas, 48.9% tinham televisão no quarto e 43.1% (11.9% das quais, adolescentes) precisavam de um objeto e 42.3% de luz acesa para adormecer. A maioria (62%) das crianças tinha uma rotina para adormecer, dependente do cuidador em crianças mais novas e de televisão e leitura nos adolescentes. Os sintomas diários mais frequentemente referidos foram sonolência em crianças mais velhas e irritabilidade em crianças mais novas. Relativamente ao tratamento, 29.9% encontrava-se a receber tratamento farmacológico antes da referenciação. Conclusão: A maioria das crianças neste estudo encontrava-se em idade pré-escolar, a qual constitui uma importante janela de atuação. A hora de deitar tardia, presença de televisão no quarto e dependência dos pais para adormecer foram frequentes, o que revela a necessidade de intervenção na área. Os autores propõem um maior investimento na formação dos profissionais de saúde e cuidadores, de modo a promover a adoção de medidas de higiene do sono adequadas como forma de prevenção.

Palabras clave : insónia comportamental; crianças; sono.

        · resumen en Inglés     · texto en Inglés     · Inglés ( pdf )

 

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons