SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.30 número3Após o AVC em idade pediátrica, é hora de habilitar!Crianças e adolescentes caminhando na direção da saúde mental índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Nascer e Crescer

versión impresa ISSN 0872-0754versión On-line ISSN 2183-9417

Resumen

PESSOA, Tânia et al. COVID-19 - O que mudou num serviço de urgência pediátrico de um hospital distrital durante o estado de emergência?. Nascer e Crescer [online]. 2021, vol.30, n.3, pp.159-165.  Epub 30-Sep-2021. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v30.i3.20971.

Introdução:

A pandemia de COVID-19 levou à adoção do estado de emergência em Portugal, com uma diminuição das admissões nas urgências hospitalares. O objetivo deste estudo foi analisar as diferenças nas admissões na Urgência Pediátrica durante o estado de emergência em comparação com o período pré-pandémico.

Materiais e métodos:

Estudo observacional analítico retrospetivo de doentes admitidos no Serviço de Urgência Pediátrico de um hospital de grupo I entre 19 de março e 2 de maio de 2020 e período homólogo de 2019. Foram analisadas as variáveis idade, género, origem e motivo da admissão, recorrências, diagnóstico e destino após a alta.

Resultados:

Durante o estado de emergência, verificou-se uma redução de 78,7% nas admissões hospitalares em comparação com o contexto pré-pandémico (956 em 2020 vs 4481 em 2019). As principais diferenças entre os dois períodos foram um aumento das admissões no grupo com idade <1 ano; menor recurso à urgência por iniciativa própria, com aumento significativo das referenciações externas; diminuição dos diagnósticos infeciosos; aumento das intoxicações e ingestões acidentais, corpos estranhos e queimaduras; menor frequência de recorrências múltiplas; e aumento relativo das transferências hospitalares e internamentos no Serviço de Pediatria, embora estes tenham tido menor duração. Não se verificou um aumento dos internamentos no Serviço de Observação, referenciação para consultas externas ou óbitos.

Discussão:

Os resultados obtidos devem-se provavelmente à redução dos motivos frequentes de recurso ao Serviço de Urgência Pediátrico devido ao isolamento social/quarentena e limitações na deslocação/transportes impostos pela pandemia.

Conclusão:

A gravidade dos doentes não aumentou significativamente e aqueles com critérios para recorrer ao Serviço de Urgência Pediátrico continuaram a fazê-lo. As medidas de isolamento e recomendações da Direção-Geral da Saúde parecem ter sido cumpridas.

Palabras clave : coronavírus; pandemia; pediatria; Serviço de Urgência.

        · resumen en Inglés     · texto en Inglés     · Inglés ( pdf )