SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.31 número1Caracterização dos hábitos de brincar, sono e comportamento em crianças em idade pré-escolarReatividade cruzada entre penicilinas e cefalosporinas: mudança de paradigma índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Nascer e Crescer

versión impresa ISSN 0872-0754versión On-line ISSN 2183-9417

Resumen

CUNHA, Leonor; ALMEIDA, Diana Oliveira; SANTOS, Filipa Rodrigues dos  y  FALCAO, Helena. Vacinação Anti-Sarampo, Parotidite e Rubéola na criança com alergia ao ovo. Nascer e Crescer [online]. 2022, vol.31, n.1, pp.25-30.  Epub 31-Mar-2022. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v31.i1.23897.

Introdução:

A alergia ao ovo representa uma das alergias alimentares mais frequentes na infância. A administração da vacina anti-sarampo, parotidite e rubéola (VASPR) é recomendada em idade pediátrica. Apesar da presença de vestígios de ovalbumina na composição da vacina, a literatura recomenda a sua administração independentemente da história de alergia, advertindo para os casos em que a mesma deve ocorrer em ambiente hospitalar.

Objetivo:

Caracterizar a população pediátrica referenciada para a consulta de Imunoalergologia do Centro Hospitalar Universitário do Porto para administração da VASPR, bem como a segurança da mesma em crianças com alergia ou sensibilização ao ovo.

Métodos:

Estudo observacional retrospetivo dos processos clínicos de crianças referenciadas para a consulta de Imunoalergologia para administração da VASPR com alergia suspeita ou confirmado a ovo entre 1 de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2019.

Resultados:

Das 60 crianças estudadas, 90% apresentaram sintomas mediante ingestão de ovo, predominantemente cutâneos (67%) mas também anafilaxia em quatro casos. Alergia à proteína do leite de vaca (55%), seguida da alergia a outros alimentos (45%) foram os antecedentes pessoais de doença alérgica mais frequentes. Foi identificada asma em 10% dos casos, encontrando-se controlada em todos. Das crianças referenciadas para administração de reforço vacinal, uma tinha apresentado reação à dose prévia da VASPR. Três crianças desenvolveram reação cutânea local tardia e uma desenvolveu reação sistémica tardia após administração da VASPR. Todas tiveram prova de provocação oral negativa.

Conclusão:

A administração da VASPR é segura e a sua recomendação mantém-se mesmo em crianças com alergia ao ovo. Contudo, a inoculação deve ser realizada em ambiente hospitalar em crianças com reação anafilática ao ovo, reação anafilática a uma dose prévia da vacina ou seus componentes, asma não controlada e alergia ao ovo, ou asma não controlada e alergia a uma dose prévia da vacina.

Palabras clave : alergia ao ovo; vacina anti-sarampo, parotidite e rubéola.

        · resumen en Inglés     · texto en Inglés     · Inglés ( pdf )