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Nascer e Crescer

versión impresa ISSN 0872-0754versión On-line ISSN 2183-9417

Resumen

LUIS, Telma et al. Síndrome de fuga de ar espontâneo num Departamento de Emergência Pediátrica: Experiência de 11 anos. Nascer e Crescer [online]. 2022, vol.31, n.2, pp.100-105.  Epub 30-Jun-2022. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v31.i1.24651.

Introdução:

Devido à escassez de dados em idade pediátrica, a abordagem da síndrome de fuga de ar em crianças e adolescentes baseia-se em protocolos estabelecidos para adultos. Neste estudo, os autores descrevem a sua experiência institucional na área.

Métodos:

Estudo retrospetivo descritivo de episódios espontâneos de síndroma de fuga de ar diagnosticados num Serviço de Urgência Pediátrico (SUP) em Portugal entre 1 de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2018.

Resultados:

Foram diagnosticados vinte e um episódios de síndroma de fuga de ar em dezasseis crianças, 87.5% das quais do género masculino, com uma idade média (± desvio padrão) de 14,3 (± 5,1) anos. Foram reportados 18 casos de pneumotórax espontâneo, quinze dos quais primários (onze primeiros episódios e quatro recorrências) e três secundários (dois primeiros episódios e uma recorrência) a asma. Foram contabilizados três episódios de pneumomediastino com enfisema subcutâneo, dois dos quais secundários a infeção. A exposição ativa a fumo de tabaco e/ou esforço físico recente foram fatores etiopatogénicos preponderantes na maioria dos casos. Dor torácica pleurítica foi o sintoma mais frequente na apresentação clínica. A terapêutica conservadora foi a única abordagem utilizada em seis casos, com os restantes a necessitar de drenagem transtorácica. Cinco episódios exigiram intervenção cirúrgica.

Discussão:

Este estudo evidencia fatores demográficos e etiopatogénicos e apresentação clínica semelhantes aos descritos na literatura para estes casos. Relativamente à abordagem, foram seguidas as recomendações existentes para a idade adulta.

Conclusão:

Apesar de pouco frequente, a síndrome de fuga de ar é uma realidade no SUP. São necessários estudos prospetivos especificamente em idade pediátrica para permitir o desenvolvimento de recomendações adequadas às particularidades desta faixa etária.

Palabras clave : Pediatria; pneumomediastino; pneumotórax; síndrome de fuga de ar.

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