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Nascer e Crescer

versión impresa ISSN 0872-0754versión On-line ISSN 2183-9417

Resumen

AZEVEDO, Inês Alexandra et al. Alteração do IMC e os seus efeitos numa população pediátrica obesa durante a pandemia COVID-19. Nascer e Crescer [online]. 2022, vol.31, n.3, pp.247-252.  Epub 30-Oct-2022. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v31.i3.27726.

Introdução:

A pandemia COVID-19 é uma grande ameaça à saúde a nível global. As circunstâncias especiais e as mudanças na vida quotidiana devido às medidas instituídas tiveram um forte impacto, em particular na obesidade durante a infância e adolescência.

Neste estudo, pretendemos avaliar durante o primeiro confinamento, o impacto no tratamento da obesidade e na expressão das suas comorbilidades.

Métodos

Estudo retrospetivo de crianças/adolescentes com excesso de peso e obesidade (6-18 anos), seguidos em consulta externa de referência, desde 2018. Foram avaliados parâmetros antropométricos e bioquímicos.

Resultados:

O estudo foi realizado em 71 crianças/adolescentes (52,1% do sexo feminino) com mediana de idades de 10 anos. 87,3 % eram obesos e com história familiar de obesidade em 51,4%. Após o confinamento, observou-se um aumento significativo no que diz respeito ao índice de massa corporal (p<0,001) e agravamento dos níveis de insulina (p<0,001), do índice de resistência à insulina (p=0,005) e da aminotransferase aspartato (p<0,001), mas não em nível patológico. Portanto, não existiu agravamento significativo das comorbidades após o confinamento.

Conclusão

Durante o confinamento relacionado com a COVID-19 existiu um agravamento na magnitude da obesidade. No entanto, não existiram repercussões significativas nas suas comorbilidades, o que não permite excluir consequências a longo prazo.

Palabras clave : adolescente; COVID-19; comorbilidade; crianças; obesidade; excesso de peso.

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