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Nascer e Crescer

versão impressa ISSN 0872-0754versão On-line ISSN 2183-9417

Resumo

GONCALVES, Daniela Reis et al. COVID-19 e Gravidez. Quando são esperadas complicações?. Nascer e Crescer [online]. 2022, vol.31, n.3, pp.304-309.  Epub 30-Set-2022. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v31.i3.27741.

Introdução:

A síndrome respiratória aguda grave - coronavírus 2 (SARS-COV-2) é um vírus de RNA que causa a doença COVID-19. O espectro clínico da doença varia desde assintomática a infeção crítica e potencialmente fatal. A expressão de recetores que permitem a entrada do vírus na placenta e a identificação do vírus no tecido placentar sugere que a infeção pode afetar a gravidez. Atualmente, existe já alguma evidência do impacto da COVID-19 nos desfechos obstétricos e fetais.

Objetivos:

O objetivo deste estudo foi avaliar o estado da arte relativamente à infeção por SARS-COV-2 na gravidez e o risco de desfechos maternos, obstétricos e fetais adversos e, ainda, analisar em que situações esses desfechos são mais prováveis de ocorrer.

Texto principal:

A infeção assintomática na gravidez é comum. Quando presentes, os sinais e sintomas são similares aos da população geral. Grávidas infetadas têm maior risco de rápida deterioração clínica e grávidas infetadas sintomáticas têm maior risco de doença grave e morte. Não há evidência de risco aumentado de anomalias congénitas ou perda gestacional em grávidas com COVID-19. A transmissão vertical não parece ser comum. Existe evidência da associação entre COVID-19 na gravidez e parto pré-termo, cesariana, pré-eclampsia e morte fetal intrauterina.

Conclusões:

Desfechos maternos adversos são mais prováveis de ocorrer em grávidas com infeção por SARS-COV-2 e idade avançada, comorbilidades, obesas ou não vacinadas. Desfechos obstétricos e fetais adversos são mais prováveis de ocorrer em grávidas infetadas sintomáticas, sobretudo doença grave, e quando a infeção ocorre após as 20 semanas de gestação.

Palavras-chave : COVID-19; desfecho obstétrico; feto; gravidez; neonato; SARS-COV-2; transmissão vertical.

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