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Nascer e Crescer

versión impresa ISSN 0872-0754versión On-line ISSN 2183-9417

Resumen

SANTOS, Paula et al. Infeções do trato urinário num Serviço de Urgência Pediátrico - Etiologia e padrões de suscetibilidade aos antibióticos. Nascer e Crescer [online]. 2023, vol.32, n.4, pp.276-283.  Epub 31-Dic-2023. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v32.i4.30056.

Introdução:

As infeções urinárias são comuns em idade pediátrica. A decisão de iniciar antibioterapia empírica antes do isolamento do agente etiológico deve ser tomada com base na clínica e no perfil de resistência antimicrobiana de cada população. O presente estudo teve como objetivo identificar os agentes etiológicos mais frequentes em infeções urinárias em crianças e adolescentes seguidos no Serviço de Urgência Pediátrico de um hospital de nível II e analisar o seu padrão de suscetibilidade aos antimicrobianos, com o objetivo de otimizar o uso da terapêutica empírica e profilática.

Material e Métodos:

Foi realizada uma análise retrospetiva das uroculturas com resultado positivo entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021.

Resultados:

Foram analisadas 774 uroculturas. Os agentes etiológicos mais frequentemente isolados foram Escherichia coli (68,5%), Proteus mirabilis (18,1%) e Staphylococcus saprophyticus (4,7%). Escherichia coli apresentou 4,9% de resistência ao cefuroxime e 26,2% de resistência à amoxicilina-ácido clavulânico. Proteus mirabilis apresentou um perfil de suscetibilidade adequado a todos os antibióticos usados empiricamente. Nas adolescentes, 26,8% das infeções urinárias foram causadas por Staphylococcus saprophyticus. Foram identificados 10 casos (1,3%) de enterobactérias produtoras de beta-lactamases de amplo espetro.

Discussão:

O cefuroxime apresentou um perfil de suscetibilidade adequado para todos os microrganismos. A Escherichia coli mostrou uma taxa de resistência elevada à amoxicilina-ácido clavulânico, ultrapassando o limiar de resistência aceitável para antibioterapia empírica. Os resultados sugerem um aumento da frequência de infeções urinárias causadas por Staphylococcus saprophyticus, pelo que a prescrição de fosfomicina como antibioterapia empírica de primeira linha para adolescentes do sexo feminino deve ser desaconselhada.

Palabras clave : infeção urinária; Pediatria; suscetibilidade aos antimicrobianos.

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