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Medicina Interna
versión impresa ISSN 0872-671X
Resumen
ROMERO, Inês et al. Desprescrever” nos Doentes em Fim de Vida: Um Guia para Melhorar a Prática ClínicaDeprescribing” In End of Life Patients: A Guide to Improve Clinical Practice. Medicina Interna [online]. 2018, vol.25, n.1, pp.45-87. ISSN 0872-671X. https://doi.org/10.24950/rspmi/Revisao/139/1/2018.
A desprescrição consiste numa avaliação sistemática dos riscos e benefícios potenciais de cada fármaco para determinado doente, considerando a sua condição clínica e prognóstico vital. Este processo deve integrar-se no plano de cuidados de todos os doentes, mas sobretudo nos doentes em fim de vida, i.e., últimos 12 meses de vida, tratando-se assim de uma matéria de enorme pertinência no âmbito dos Cuidados Paliativos. Devem ser descontinuados os fármacos cuja expectativa temporal para benefício excede a sobrevida expectável do doente - geralmente fármacos utilizados para prevenção primária, como é o caso das estatinas. A manutenção de outros grupos de fármacos, após correta avaliação, poderá estar indicada, mas com a devida adequação aos objetivos de cuidados nestes doentes (ex.: antimicrobianos, anticoagulantes, inibidores da bomba de protões e agentes hipoglicemiantes). O ato de desprescrever visa evitar ou reduzir a polifarmácia e, assim, minimizar as potenciais iatrogenias medicamentosas e a sobrecarga terapêutica que tomam especial relevância no fim de vida.
Palabras clave : Cuidados Terminais; Desprescrever; Polifarmácia; Prescrição Inadequada.