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Medicina Interna

versão impressa ISSN 0872-671X

Resumo

CARVALHO, Vanessa Novais de et al. Espondilodiscite Infecciosa: Formas de Apresentação, Diagnóstico e Tratamento. Medicina Interna [online]. 2018, vol.25, n.2, pp.85-90. ISSN 0872-671X.  https://doi.org/10.24950/rspmi/original/218/2/2018.

Introdução:A espondilodiscite tem uma apresentação heterogénea, tornando o diagnóstico, por vezes, um desafio. Os autores caracterizam e avaliam a prevalência de espondilodiscite num serviço de Medicina Interna. População/Métodos: Estudo retrospetivo observacional de todos os doentes com diagnóstico de espondilodiscite à data da alta, entre 2007 e 2016. Avaliaram-se: variáveis demográficas; forma de apresentação; fatores de risco; local de infeção; agente isolado e tratamento efetuado. Resultados: Identificaram-se 33 casos de espondilodiscite (19 homens; idade média 77,0 ± 15,5 anos), perfazendo uma prevalência de 0,3%. Os sintomas de apresentação mais frequentes foram dor dorso-lombar, febre e alterações neurológicas. Doze doentes apresentavam infeção concomitante, oito diabetes mellitus, quatro neoplasia e três doença hepática crónica. Quatro doentes foram submetidos a cirurgia há Staphylococcus aureus meticilino-sensível (MSSA) e num Mycobacterium tuberculosis. O esquema de antibioterapia foi: vancomicina e ciprofloxacina nos doentes com culturas estéreis ou positivas a MRSA, meropenem ou piperacilina/tazobactam e ciprofloxacina quando positivas a E. coli ESBL, e flucloxacilina quando positivas a MSSA. A duração média de tratamento foi de 5 semanas. Conclusão: O doente com espondilodiscite é idoso, com co-morbilidades. Os exames imagiológicos são essenciais uma vez que os sintomas e as alterações laboratoriais podem estar ausentes.

Palavras-chave : Discite/diagnóstico; Discite/tratamento; Disco Intervertebral; Infecções Bacterianas/diagnóstico; Infecções Bacterianas/tratamento.

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