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Medicina Interna

versão impressa ISSN 0872-671X

Resumo

GONCALVES, Helena et al. Rastreio de Polineuropatia Diabética Periférica em Doentes Internados. Medicina Interna [online]. 2019, vol.26, n.4, pp.28-34. ISSN 0872-671X.  https://doi.org/10.24950/rspmi/O/176/19/4/2019.

Introdução: A polineuropatia simétrica distal (PNSD) é uma complicação frequente e catastrófica da diabetes mellitus, mas subdiagnosticada. Os autores colocam a hipótese de o internamento ser uma oportunidade de rastreio da PNSD e pretendem comparar dois métodos de diagnóstico. Material e Métodos:Estudo prospetivo e multicêntrico, que incluiu doentes diabéticos internados nos serviços de medicina interna de dois hospitais, entre maio e outubro de 2015. Foi aplicada a escala MNSI (Michigan Neuropathy Screening Instrument) e o teste SWME (Monofilamento de 10 g-Semmes-Weinstein exam) para despiste de PNSD. Uma pontuação > 2 no exame clínico da MNSI ou ≤ 7 respostas positivas em 10 no teste SWME, foram consideradas diagnósticas de DSPN. Resultados: Foram incluídos 88 pacientes com idade mediana de 77 (13) anos e 45% homens; a maioria com diabetes tipo 2 e 7% tinham diagnóstico prévio de PNSD. A prevalência de PNSD foi de 75% utilizando o MNSI; o teste SWME foi anormal em 38% destes pacientes. A taxa de concordância entre os testes foi de 44,3%. Dos pacientes, 92,4% com diagnóstico de PNSD no estudo não tinham diagnóstico prévio. Discussão: O número de subdiagnósticos de PNSD neste estudo é alarmante. A percentagem de casos subdiagnosticada pode representar um problema de registo ou de escassez de rastreio. Conclusão: Neste estudo concluímos que a PNSD é altamente prevalente entre os pacientes hospitalizados, mas profundamente subdiagnosticada. A escala MNSI poderá ser um instrumento adequado para o rastreio, enquanto o teste SWME não deve ser utilizada isoladamente para este propósito.

Palavras-chave : Diabetes Mellitus; Hospitalização; Neuropatias Diabéticas; Polineuropatias.

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