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Medicina Interna

versão impressa ISSN 0872-671X

Resumo

GRACA, Carina; CORREIA, Iuri  e  GONCALVES-PEREIRA, João. Infeção em Fim de Vida: Há Benefício da Terapêutica Antibiótica?. Medicina Interna [online]. 2019, vol.26, n.4, pp.66-70. ISSN 0872-671X.

Os cuidados paliativos visam a implementação de estratégias de forma a otimizar a qualidade de vida dos doentes em fase terminal de vida e das suas famílias. As manifestações clínicas em doentes em fim de vida podem ser difíceis de valorizar. Embora a inflamação possa prevalecer, o estado de imuno-senescência torna a doença infeciosa pauci-sintomática e diferente do habitual. Adinamia, febre e tosse, são frequentemente interpretadas e medicadas como infeção. Em paralelo, embora a infeção seja comum em fim de vida, a mesma é muitas vezes um marcador de gravidade e não o problema em si. A terapêutica antibiótica, usada habitualmente neste contexto, pode não servir os melhores interesses do doente e contribuir para o desenvolvimento de microrganismos resistentes, o que tem implicações negativas a nível da comunidade. Neste texto discutimos os potenciais benefícios e riscos da terapêutica antibiótica nesta população, a qual, no nosso entender, deverá ser enquadrada no âmbito da medicina paliativa.

Palavras-chave : Antibacterianos; Cuidados Paliativos; Desprescrições; Doente Terminal; Infecções Bacterianas/tratamento.

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