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Medicina Interna

versão impressa ISSN 0872-671X

Resumo

LOPES, Joana Correia; AMARO, Mário  e  VERISSIMO, Manuel Teixeira. Preditores de Outcome em Idosos Internados em Medicina Interna. Medicina Interna [online]. 2023, vol.30, n.2, pp.14-22.  Epub 01-Jul-2023. ISSN 0872-671X.  https://doi.org/10.24950/rspmi.1515.

Introdução:

O envelhecimento é um fenómeno global, com grandes implicações nos serviços de saúde. O objetivo deste estudo foi analisar os preditores de resultado dos idosos internados em Medicina Interna (MI).

Métodos:

Estudo observacional, retrospetivo e longitudinal. Analisados os registos clínicos dos doentes com idade igual ou superior a 65 anos internados no serviço de MI do Hospital Garcia de Orta (HGO) no ano de 2019.

Resultados:

Em 2019 foram internados 2841 doentes no serviço de MI do HGO. Destes, 532 (18,7%) tinham idade inferior a 65 anos e 2309 (81,3%) tinham idade igual ou superior a 65 anos. Foram incluídos 2133 doentes, com uma média de idades de 80,0 ± 7,8 anos, o sexo feminino representou 54,7% da amostra. O número médio de comorbilidades por doente foi de 6,1 ± 2,8, sendo que 54,8% dos idosos apresentava algum grau de fragilidade. Doentes com fragilidade, tiveram maior risco relativo de morte no internamento (RR = 3,1) e no pós-alta (RR = 2), mantendo-se estas associações após ajustamento para fatores de confundimento.

Conclusão:

A população tratada num serviço de MI é maioritariamente idosa, com graus variáveis de multimorbilidade e fragilidade. A fragilidade parece ser um preditor major de reinternamento e óbito nesta população. Perante a heterogeneidade desta faixa etária, é necessária uma avaliação multidimensional e planos de cuidados É urgente uma adaptação dos serviços de MI ao cuidado do doente idoso, com investimento em cuidados interdisciplinares focados na qualidade de vida. A formação em geriatria deve ser primordial.

Palavras-chave : Fragilidade; Hospitalização; Idoso; Medicina Interna; Multimorbilidade..

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