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Jornal Português de Gastrenterologia

 ISSN 0872-8178

AREIA, Miguel; DINIS-RIBEIRO, Mário    SOCIEDADE PORTUGUESA DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA (SPED). One day of upper gastrointestinal endoscopy in a southern European country. []. , 21, 3, pp.97-101. ISSN 0872-8178.  https://doi.org/10.1016/j.jpg.2013.05.004.

^len^aIntroduction: Upper gastrointestinal (UGI) endoscopic outcomes are seldom described. Objectives: To assess UGI endoscopy performance in all Portugal’s National Health Service hospitals and assess the prevalence of premalignant gastric lesions. Methods: One randomly assigned day, cross-sectional study of UGI endoscopies. Results: 28% of the 43 hospitals invited actually participated in the study, reporting a total of 123 UGI endoscopies. Exams were conducted on an outpatient basis in 84% of cases and 78% required no sedation. The commonest indications were presence or suspicion of GI bleeding (20%), abdominal pain or dyspepsia (18%) or reflux (12%). Histological diagnosis of atrophy was found in 19% of cases (95% CI 8-30%), extensive atrophy or intestinal metaplasia in corpus in 15% (5-25%) and positivity for Helicobacter pylori in 38% (23-53%). When comparing first-time vs. repeat UGI endoscopies, no differences were found in atrophy (22% vs. 14%, p = 0.49) and H. pylori (44% vs. 30%, p = 0.36) nor did age < vs.≥50 years was relevant (11% vs. 21%, p = 0.51 and 63% vs. 31%, p = 0.10, respectively). Conclusions: Most UGI endoscopies carried out in Portugal are safely performed on an outpatient basis without anaesthesia and 15% of patients have extensive atrophy or intestinal metaplasia in the corpus that should be scheduled for endoscopic surveillance according to recent guidelines. Although the participation rate was low, this study is an insight for further decision analysis studies to evaluate UGI endoscopy as a surveillance option for these asymptomatic at-risk patients.^lpt^aIntrodução: Estudos transversais reportando resultados de Endoscopia Digestiva Alta (EDA) são raramente descritos. Objetivos: Avaliar o desempenho em termos de EDA em hospitais portugueses do Serviço Nacional de Saúde e a prevalência de lesões gástricas pré-malignas. Métodos: Estudo transversal multicêntrico, num único dia, definido aleatoriamente. Resultados: Participaram no estudo 28% dos 43 hospitais convidados, compreendendo um total de 123 EDA. Os exames foram realizados em ambulatório em 84% dos casos e 78% não necessitaram de sedação. As indicações mais frequentes foram presença ou suspeita de hemorragia (20%), dor abdominal ou dispepsia (18%) ou refluxo (12%). Histologicamente foi diagnosticada atrofia gástrica em 19% dos casos (95% IC 8-30%), atrofia extensa ou metaplasia intestinal no corpo em 15% (5-25%) e positividade para o Helicobacter pylori (H. Pylory) em 38% (23-53%). Comparando o tipo de EDA realizada, primeira vs. repetição não foram encontradas diferenças no diagnóstico de atrofia (22 vs. 14%, p = 0,49) e presença de H. pylori (44 vs. 30%, p = 0,36) assim como a idade < vs. ≥50 anos não foi relevante (11 vs. 21%, p = 0,51 e 63 vs. 31%, p = 0,10, respetivamente). Conclusões: A maioria das EDA em Portugal é realizada com segurança em ambulatório e sem anestesia. Dos pacientes, 15% apresentam atrofia extensa ou metaplasia intestinal no corpo que deve ser orientada para vigilância endoscópica segundo recomendações recentes. Embora com uma taxa de participação baixa, este estudo é um ponto de partida para estudos de análise de decisão que avaliem a EDA como uma opção de vigilância para estes doentes de alto risco assintomáticos

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