Introdução:

Os motoristas de transportes alternativos, mais conhecidos como “pirateiros” estão constantemente expostos a diversas situações nocivas à saúde, tal como o consumo de substancias psicoativas.

Objetivos:

Identificar os padrões de consumo de substâncias psicoativas em motoristas de transporte alternativo.

Métodos:

Estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizada numa amostra de 40 motoristas “pirateiros" da cidade de Oiapoque, no Estado do Amapá, Brasil. Utilizou-se um questionário sociodemográfico, e o Alcohol, Smoking and Substance Test (ASSIST). Os dados foram analisados no Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22.0.

Resultados:

Apurou-se que os motoristas “pirateiros" consumiam substâncias psicoativas: 87,5% utilizavam derivados de tabaco, 100% bebidas alcoólicas, 37,5% maconha, 15% cocaína e crack, 65% anfetamina, 2,5% inalantes e negam uso de hipnóticos, sedativos, alucinógenos e opioides. Através do questionário ASSIST sobre os Padrões de Consumo, detectou-se que 62,5% apresentaram uso ocasional para maconha e que 86,4% e 67,6% recorriam ao uso abusivo de anfetamina e derivados de tabaco, respectivamente. No referente ao consumo de bebidas alcóolicas 28,2% mostraram indicativo de dependência.

Conclusões:

Os resultados mostram a necessidade de investagação mais específica, e a reflexão acerca da situação de vulnerabilidade dos “pirateiros” fortemente suscitada neste estudo. Da investigação emerge ser necessário instigar os profissionais a desenvolver acções concretas de educação para a saúde para esta categoria profissional.

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