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Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health

versión impresa ISSN 0873-3015versión On-line ISSN 1647-662X

Resumen

OUNI, Omar Abdelaziz et al. Virulência, enzimas lenhinolíticas e perfil metabólico de cryphonectria parasitica em estirpes virulentas e hipovirulentas convertidas por CHV1 hipovirus. Mill [online]. 2020, n.13, pp.11-21.  Epub 31-Dic-2020. ISSN 0873-3015.  https://doi.org/10.29352/mill0213.01.00285.

Introdução:

Cryphonectria parasitica, fungo responsável pelo cancro do castanheiro, causa lesões necróticas (cancros corticais) no tronco e ramos das árvores hospedeiras. O hipovírus, Cryphonectria hypovirus 1 (CHV1) reduz a virulência (hipovirulência) e altera a morfologia do fungo em cultura (redução da pigmentação e esporulação). As estirpes hipovirulentas CHV1 são utilizadas com sucesso na Europa como agentes de controlo biológico do Cancro do castanheiro.

Objetivos:

O objetivo deste trabalho foi compreender o efeito do hipovírus na virulência e metabolismo do fungo, comparando a produção de algumas enzimas lenhinolíticas e os perfis metabólicos de estirpes virulentas e estirpes isogénicas de C. parasitica convertidas (com CHV1).

Métodos:

A virulência de cada isolado foi avaliada por inoculação de micélio do fungo em maçãs (cv. Golden Delicious) e em ramos destacados de castanheiro com um ano de crescimento. Para a deteção da atividade de enzimas lenhinolíticas (lacases, peroxidases e celulases) foram usados vários substratos e compostos indicadores. O perfil metabólico de C. parasitica foi avaliado pelo sistema Biolog FF microplates pela utilização de 95 fontes diferentes de carbono.

Resultados

A utilização de MicroPlacas FF (Biolog, Inc.) indicaram que a utilização de 95 fontes de carbono pelos cinco isolados de C. parasitica, foram significativamente diferentes (p <0,001), quando os substratos foram agrupados em seis tipos de compostos químicos. Os maiores valores de AWCD foram obtidos para os hidratos de carbono, ácidos carboxílicos e polímeros, e os menores valores para os grupos aminas / amidas, aminoácidos e compostos diversos.

Conclusões:

A avaliação da virulência de isolados de C. parasitica é importante para o estudo dos processos de hipovirulência mediados pelo hipovírus CHV1. Os ramos destacados de castanheiro foram, em nosso estudo, mais adequados que o teste em maçã para diferenciar as estirpes hipovirulentas das virulentas de C. parasitica. Os isolados virulentos evidenciaram sempre uma maior atividade de lacase induzida por ácido tânico (Lac3) e de outras enzimas lenhinolíticas (LiP, MnP e celulase) quando comparadas com os hipovirulentos. Os resultados da análise dos perfis metabólicos mostram que alguns grupos de substratos foram mais consumidos por isolados hipovirulentos. Estes estudos abrem novas perspetivas para entender o processo biológico usado pelo hipovírus, e sugerem que este é um método para discriminar estirpes hipovirulentas, e estudar a ecologia e a aptidão em campo destes isolados do fungo.

Palabras clave : Cryphonectria parasítica; virulência, perfil metabólico; Biolog FF MicroPlates; enzimas lenhinolíticas; Cryphonectria hypovirus 1 (CHV1).

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