Introdução:

A prática simulada em suporte básico de vida permite aos enfermeiros desenvolver as suas capacidades para intervir num contexto de emergência, solidificando procedimentos e garantindo a segurança na prática.

Objetivo:

Compreender a perceção dos enfermeiros sobre prática simulada em suporte básico de vida na prática clínica.

Métodos:

Estudo quantitativo, descritivo e correlacional. Os participantes foram 612 enfermeiros de diferentes instituições de saúde em Portugal. Os dados foram adquiridos através de questionário online e analisados com recurso ao Statistical Package for the Social Sciences (versão 21) com estatística descritiva e inferencial, de acordo com a natureza das variáveis.

Resultados:

O estudo demonstra que os participantes têm uma perceção positiva das competências desenvolvidas na sua prática clínica, com valores médios de 4.56±0.71 na compreensão do algoritmo de suporte básico de vida, bem como 4.52±0.76 por considerarem um excelente contributo para a prática clínica e 4.51±0.74 numa melhor capacidade de avaliação das vítimas.

Conclusão:

A prática simulada é uma ferramenta essencial na formação inicial e contínua dos enfermeiros. A promoção de um plano de prática simulada adequado em suporte básico de vida para enfermeiros apresenta um impacto positivo na prestação de cuidados, indo de encontro às reais necessidades do doente em paragem cardiorrespiratória.

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