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Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health

versão impressa ISSN 0873-3015versão On-line ISSN 1647-662X

Resumo

PINTO, Cátia et al. Influência das características sociodemográficas e familiares na adesão ao tratamento das pessoas hipertensas na comunidade. Mill [online]. 2021, n.esp9, pp.197-206.  Epub 07-Dez-2021. ISSN 0873-3015.  https://doi.org/10.29352/mill029e.25070.

Introdução:

A hipertensão arterial apresenta uma elevada prevalência sendo considerada um problema de saúde pública. Um dos obstáculos do controlo da hipertensão é a não adesão ao tratamento.

Objetivo:

Identificar variáveis sociodemográficas e familiares que interferem na adesão ao tratamento de pessoas com hipertensão arterial em contexto comunitário.

Métodos:

Estudo transversal analítico. A amostra foi de 235 pessoas com hipertensão arterial e utilizadores da Unidade Móvel de Saúde de Castro Daire. Os dados foram recolhidos em 2015 através de um questionário composto por variáveis sociodemográficas, Escala de Apgar Familiar e Escala de Medida de Adesão aos Tratamentos (MAT). A análise dos dados efetuou-se no SPSS 23.0 com o recurso à estatística descritiva e inferencial.

Resultados:

A maioria da amostra era do sexo feminino (63,8%) com idade média 75±8,14 anos. Apenas 34,5% dos indivíduos hipertensos apresentavam tensão arterial controlada, sendo 28,2% homens e 38% mulheres. A MAT revelou uma média de 5,66±0,49 pontos e quase 45% da população não adere ao tratamento. Os participantes com maiores níveis de adesão ao tratamento eram do sexo masculino, com idades ≤ 64 anos, sem companheiro, viver sozinhos, sem habilitações literárias, reformados, com rendimentos inferiores, com apoio social, mas sem diferenças significativas.

Conclusão:

Mais de metade dos indivíduos não apresentava a pressão arterial controlada e quase metade da amostra não adere ao tratamento. Não encontrámos variáveis associadas com a adesão ao tratamento.

Palavras-chave : adesão à medicação; família; hipertensão; prevalência.

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