Introdução:

As evidências revelam que os enfermeiros de urgência/emergência desenvolveram problemas de saúde relacionados com o stress em contexto de pandemia por COVID-19.

Objetivos:

Avaliar o perfil de stress dos enfermeiros de urgência/emergência em contexto COVID-19 em função das variáveis profissionais.

Métodos:

Estudo transversal, quantitativo, descritivo-correlacional, através da aplicação da Escala de Perceção de Stress (EPS), adaptada por Pais Ribeiro & Marques (2009), a uma amostra de 355 enfermeiros portugueses, em contexto de urgência/emergência.

Resultados:

Maioritariamente é uma amostra feminina (51,1%), com idades entre 36-50 anos (51,3%), licenciatura (38,9%), exercem funções no setor público (85,9%), no Norte (35,8%), com tempo de experiência profissional entre 11-20 anos (40,8%) e com a categoria profissional de “enfermeiro” (59,4%).

Conclusão:

As variáveis de caracterização profissional, revelaram que o título profissional, o serviço/unidade onde exercem funções e a localização geográfica, apresentam efeito significativo no perfil de Stress percecionado (p < 0,005). Neste âmbito, os enfermeiros especialistas (p = 0,005) a exercerem funções nos SUP e BO (p = 0,002) da Região de Lisboa e Vale do Tejo (p = 0,001), foram aqueles onde a perceção de Stress é mais alta. Por outro lado, os enfermeiros generalistas (p = 0,005), que exercem funções no INEM (p = 0,002), e que exercem na Região Autónoma da Madeira (p = 0,001) demonstraram um perfil de Stress mais baixo.

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