Introdução:

A por SARS-COV-2 obrigou a prestar cuidados de saúde à distância, recorrendo-se para o feito às ferramentas de telessaúde.

Objetivo:

Avaliar a eficácia de um projeto de telereabilitação respiratória na redução da taxa de prevalência de diagnósticos de enfermagem.

Métodos:

Estudo descritivo e exploratório realizado com 24 indivíduos em idade pediátrica de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 14 meses de vida e os 17 anos, com patologia respiratória, mas com necessidade de Reabilitação Respiratória residentes nas ilhas de São Miguel e de São Jorge nos Açores. Foi delineado e implementado um projeto inovador, combinando Visitação Domiciliária e telereabilitação espiratória.

Resultados:

A amostra revela diferenças no que diz respeito aos resultados obtidos com a intervenção, comparativamente com os registados prévios à sua implementação. Com o projeto, verificou-se uma taxa de resolução diagnóstica entre os 77.7% e os 100%, traduzindo-se na redução da taxa de incidência de internamentos hospitalares em 76,5%. A taxa de satisfação das crianças e pais com a intervenção desenhada ronda os 100%.

Conclusão:

O projeto implementado em contexto de pandemia melhorou a acessibilidade às terapias de Reabilitação Respiratória por parte dos utentes que ficaram privados destes cuidados. A sua implementação contribuiu para a redução das agudizações da patologia respiratória e dos internamentos hospitalares evitáveis, contribuindo para um maior bem-estar subjetivo e para a redução de custos com internamentos hospitalares, bem como para a redução da taxa de prevalência dos diagnósticos de enfermagem.

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