Introdução:

O transporte secundário de doentes assume um papel relevante nas transferências inter-hospitalares, seja pela necessidade de realização de exames complementares diagnóstico não disponíveis ou pela falta de recursos técnicos ou humanos na continuidade de cuidados em determinadas unidades de saúde. A decisão implicada neste processo deve considerar a avaliação do risco/benefício inerente ao transporte do doente.

Objetivo:

Mapear a evidência científica acerca dos instrumentos de avaliação do doente para o transporte secundário.

Métodos:

Scoping Review realizada de acordo com a metodologia PRISMA-ScR e os critérios de elegibilidade sugeridos pelo JBI: população (doente crítico), conceito (instrumento de avaliação) e contexto (transporte secundário). Pesquisa realizada nas bases de dados MEDLINE, CINAHL Complete, Cochrane, Scielo e LILACS; literatura cinzenta pesquisada em OpenGrey, DART-Europe e RCAAP. Estudos publicados em português, espanhol e inglês foram incluídos sem qualquer limitação temporal.

Resultados:

Oito artigos foram incluídos na revisão. Foram identificados 9 instrumentos de estratificação do risco utilizados na avaliação do doente para o transporte secundário.

Conclusão:

Os instrumentos de avaliação do doente para o transporte secundário são vantajosos por apresentarem variáveis que auxiliam na estratificação do risco de transporte do doente. Destaca-se o papel do enfermeiro no que se refere ao planeamento e efetivação de um sistema de transferência eficaz.

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