27 2Cuerpo a cuerpo con la hacienda: percepción intercorporal entre puesteros y vacas en el Chaco santiagueño 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Etnográfica

 ISSN 0873-6561

GUIMARAES, Jamile. “Abriu minha mente”: transitando entre a infância e a adolescência. []. , 27, 2, pp.341-364.   22--2023. ISSN 0873-6561.  https://doi.org/10.4000/etnografica.13629.

^a

Este artigo analisa os processos de transição da infância para a adolescência. A pesquisa etnográfica foi realizada em um bairro periférico da cidade de São Paulo, Brasil, com adolescentes entre 11 e 16 anos. Os instrumentos metodológicos mobilizados foram observação, conversações etnográficas e entrevistas abertas, individuais e em grupo. O convívio com os adolescentes se deu em espaços de sociabilidade e em uma escola pública. A experiência de transição é alinhavada nos discursos e práticas que cotidianamente vão fundamentando a negociação identitária nos meandros das fronteiras simbólicas, sociais e materiais da adolescência. Apesar da tendência de despadronização do curso da vida, culturalmente, papéis e status ainda são formas socialmente reconhecidas de manifestar as passagens entre fases. O aprendizado social da idade é operacionalizado em relações de poder e nos saberes científicos arraigados no imaginário social que tanto estabelecem normas para a constituição de adolescentes quanto sustentam a reprodução de modelos tradicionais de gênero e sexualidade.

^lpt^a

This article analyses the processes of transition from childhood to adolescence. The ethnographic research was conducted in a peripheral neighbourhood in the city of São Paulo, Brazil, with adolescents between 11 and 16 years old. The methodological instruments used were observation, ethnographic conversations and open interviews. The interaction with the teenagers took place in spaces of youth sociability and a public school. The transition experience is based on the discourses and practices that daily ground the identity negotiation within the intricacies of the symbolic, social and material boundaries of adolescence. Despite the tendency to de-standardize the course of life, culturally, roles and statuses are still socially recognized ways of manifesting passages between phases. The social learning of age is operationalized in power relations and scientific knowledge rooted in the social imaginary that both establishes norms for the constitution of adolescents, and supports the reproduction of traditional models of gender and sexuality.

^len

: .

        · | |     · |     · ( pdf )